terça-feira, 23 de outubro de 2007

Guarani larga na frente na Copa FPF

Olá,

Após ter conferido no sábado uma bela partida pela Segundona, no domingo pela manhã, peguei a Rodovia Anhanguera e rumei até Campinas, indo ao belo Estádio Brinco de Ouro da Princesa, para acompanhar ao jogo Guarani F.C. x C.A. Linense, válido pela terceira fase da Copa FPF - Heróis de 32, fase essa que está sendo disputada no sistema de mata-mata, sendo que o segundo jogo será na cidade de Lins por conta do Linense ter realizado melhor campanha nas fases anteriores.

Essa partida chamou minha atenção, não só pela sua importância, mas também por todo clima nostálgico que a cercava, pois desde 1.958 esse confronto não era realizado. O Elefante da Noroeste permaneceu na Primeira Divisão por cinco anos (1.953 a 1957) e após o seu rebaixamento não mais duelou com a equipe campineira. Deixando a nostalgia de lado, vamos à apresentação dos protagonistas do espetáculo que aparecem nas fotos abaixo:


Guarani F.C. - Campinas/SP. Foto: Orlando Lacanna.


C.A. Linense - Lins/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem composto por Claudinei Forati Silva, seus assistentes Marco Antônio Monteiro Bagatella e Sérvio Antônio Bucioli, além do quarto árbitro Jenkis Barbosa dos Santos com os capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Como o Guarani precisava reverter a vantagem, tomou a iniciativa da partida e apresentou no início maior volume de jogo, criando algumas oportunidades que não foram aproveitadas pelos seus atacantes.


Oportunidade desperdiçada pelo ataque bugrino. Foto: Orlando Lacanna.

O Linense, por sua vez, jogava fechadinho e só saía em rápidos contra-ataques. Com o passar do tempo, os visitantes apertaram a marcação e conseguiram equilibrar as ações, sendo que em alguns momentos apresentaram um certo domínio territorial, porém não o suficiente para inaugurar o placar e com isso a primeira etapa terminou sem abertura de contagem.


Disputa pela bola junto a lateral. Foto: Orlando Lacanna.


Matada de bola com estilo. Foto: Orlando Lacanna.

No início da segunda etapa, logo no primeiro minuto, o Bugre perdeu a maior chance de abrir o placar através de Eder que se aproveitou de uma falha da defesa adversária, mas acabou chutando para fora, deixando seus torcedores decepcionados.


Arrancada do atacante campineiro no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.

Após esse lance, contrariando as expectativas, foi o Linense que mais chegou próximo à marcação do primeiro gol, desperdiçando pelo menos três boas chances, sendo que numa delas o volante Rocha mandou uma bomba de fora da área com a bola desviando na zaga e se chocando contra o poste esquerdo do goleiro David. Aos 23 minutos, o Linense teve o atleta Elias expulso por ter recebido o segundo cartão amarelo e, com isso permitiu ao Guarani maior volume de jogo, mas mesmo assim o time campineiro não era objetivo no seu ataque.


Cobrança de falta que não resultou em nada. Foto: Orlando Lacanna.

Quando tudo indicava que o placar iria ficar em branco, eis que o zagueiro Samuel do Linense, num lance de total infelicidade, marcou de cabeça aos 39 minutos um belo gol, só que contra a sua própria meta. Nos acréscimos houve um lance polêmico na área do Guarani, com os jogadores do Linense reclamando de pênalti que não foi marcado. Embora a minha posição não fosse das melhores, pois estava atrás do gol oposto, fiquei com a impressão de que foi mais um choque do que um lance faltoso.


Jogadores do Linense cercam a arbitragem ao final da partida. Foto: Orlando Lacanna.

Partida encerrada com o marcador apontando Guarani 1 - 0 Linense que serviu apenas para dar ao Bugre a vantagem do empate no segundo jogo, quando haverá a definição da equipe que passará para a quarta fase. Uma vitória simples do Linense lhe dará a classificação por ter feito melhor campanha nas fases anteriores e, portanto, a classificação está em aberto.

Após o apito final do árbitro, iniciei o retorno a São Paulo para aproveitar o almoço dominical e ter um bom descanso, uma vez que o calor que enfrentei em Campinas não foi brinquedo.

Abraços,

Orlando

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