domingo, 7 de janeiro de 2018

Oeste vence pela primeira vez na história da Copa São Paulo

Texto e fotos: Fernando Martinez


Seguindo a rota da Copa São Paulo de Futebol Júnior, não teve nenhum time novo no cronograma do sábado, mas mesmo assim valeu demais a pena, já que tive a oportunidade de acompanhar de perto duas equipes que não costumam pintar nessas bandas. Abrindo a rodada, o Oeste, que faz sua estreia no certame, enfrentou o Ji-Paraná de Rondônia na Arena Barueri, sede do Grupo 21.

Essa é a quarta participação do time rondoniense na Copinha em todos os tempos, e nas três anteriores - 2011, 2012 e 2014 - o time venceu apenas um jogo de nove disputados, tendo como melhor colocação o 76º lugar de 2014. Depois de sofrer uma goleada de 6x0 na estreia pro Flamengo, nada fazia crer que esse ano o panorama fosse mudar. Aqui no JP, essa é a segunda vez que o pessoal aparece. A primeira foi em 2014 em jogo contra o Rio Branco do Acre.

Sede regular da Copa São Paulo desde 1999 (com exceção de 2010), Barueri agora tem como seu representante oficial o Oeste, ex-Itápolis, que nunca havia disputado o torneio. Vale lembrar que a cidade já foi representada pelo Roma (em 2001), Grêmio Barueri (2002 a 2010), Sport Barueri (2011) e novamente o Grêmio (2012 a 2015). Em 2016 e 2017, o osasquense Audax foi o time-sede.


Oeste Futebol Clube (sub-20) - Itápolis/SP


Ji-Paraná Futebol Clube (sub-20) - Ji-Paraná/RO


Quarteto de arbitragem e capitães dos times

O rubro-negro empatou na estreia (na bacia das almas e com um pênalti bastante contestado) e queria vencer pela primeira vez contra o Galo. Olha, só que se depender da atuação do sábado, o negócio não vai longe. Os atletas não estavam numa grande tarde e maltrataram a pelota na maior parte dos 90 minutos.

A melhor oportunidade de gol aconteceu num bom chute de Éverton, camisa 8 do Oeste, que bateu na trave do goleiro Marcelo Maia. Tirando isso, muita firula no ataque local e um resultado em branco no intervalo. Se a coisa no tempo inicial não foi uma Brastemp, no segundo piorou ainda mais.

As duas agremiações não fizeram nada de bom. Sério, nada de bom de verdade. Pode até parecer exagero, mas infelizmente não é. O tempo custou a passar e o que valeu foi ouvir o bom e velho rock and roll no meu celular. Se não fosse o som dos Monkees e dos Beatles, certamente teria dormido em virtude da inoperância dentro de campo.

Não apostava um dólar furado que um gol aconteceria e por bênção de ser divino que estava ligado na peleja, aos 33 minutos a torcida pôde comemorar um tento do onze paulista. A bola foi cruzada na área, um zagueiro cabeceou pra trás e Nathan apareceu livre para chutar no canto do arqueiro. Se não fosse a falha do defensor, teria visto meu primeiro 0x0 no ano.


Zagueiro do Ji-Paraná fazendo um preciso corte em cruzamento dentro da sua área


Hora da careta na Arena Barueri


Ataque do rubro-negro local pela esquerda com a marcação do camisa 14 Pedro Yan


Chegada do time de Rondônia e a fácil defesa do goleiro do Oeste


Chegada mais junto do defensor do Galo em atacante paulista

O placar final de Oeste 1-0 Ji-Paraná deixou o rubro-negro com chances de vaga para a segunda fase. O problema é que o time terá pela frente na última rodada nada menos do que o poderoso Flamengo. Falando nele, o jogo de fundo reuniu o time carioca contra uma equipe genial que só tinha visto uma vez até hoje.

Até lá!

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