domingo, 30 de junho de 2013

JP na Copa das Confederações (parte 7 de 8): Celeste confirma classificação em ritmo de treino

Salve amigos!

Dando sequência à minha tour pelo Brasil, deixei Salvador na sexta-feira, em direção ao Recife, e lá chegando aluguei um carro pra passar o final de semana em Caruaru, a fim de curtir um final de semana no Maior São João do Mundo, com direito a guloseimas tradicionais, forró e visitas culturais.


Festa de São João em Caruaru/PE. Foto: Estevan Mazzuia.

Aproveitei minha passagem pelo agreste pernambucano pra conhecer os geniais cenários de Nova Jerusalém, município de Brejo da Madre de Deus, onde é encenada, anualmente, a Paixão de Cristo.


Em Nova Jerusalém, Pôncio Pilatos dá seu parecer sobre a organização da Copa das Confederações 2013. Foto: Estevan Mazzuia.

Ainda em Caruaru, como não poderia deixar de ser, procurei conhecer os estádios locais, mas encontrei ambos, infelizmente, fechados, e sem ninguém que pudesse passar alguma informação a respeito.

 

Fachadas do Lacerdão e do Estádio Antônio Inácio, em Caruaru/PE. Fotos: Estevan Mazzuia.

No domingo retornei ao Recife, chegando a meu Hotel exatamente às 14h, duas horas antes da peleja que seria disputada na Arena Pernambuco, entre Uruguai e Taiti.


Estação Cosme e Damião, de onde partiam os ônibus para a Arena Pernambuco. Foto: Estevan Mazzuia.

Dessa vez, como a assistência da partida ficou pouco acima dos 20 mil espectadores, o tempo sobrou para chegar ao estádio com tranquilidade antes do início da peleja. No fim das contas, o sistema de transporte mais criticado ao longo do certame foi o que, para mim, mais eficientemente funcionou, vez que Em Belo Horizonte e Fortaleza não vi sinal de sistema semelhante, e total desencontro de informações. No Rio fica fácil de funcionar com um estádio bem centralizado e entre duas estações de metrô. Em Salvador, foi um ônibus que me salvou de chegar atrasado ao jogo.


Mais uma bela visão da Arena Pernambuco. Foto: Estevan Mazzuia.

Enfim, dessa vez a Arena Pernambuco receberia o jogo de despedida da aclamada Seleção do Taiti, protagonista para os torcedores, coadjuvante para seu adversário, a Celeste Olímpica, de quem se esperava uma chuva de gols e a confirmação da classificação.


Equipe do Uruguai “quase” posada. Foto: Estevan Mazzuia.


Equipe do Taiti, perfeitamente posada, não fosse pelo susto que um dos jogadores levou. Foto: Estevan Mazzuia.

A chuva de gols aconteceu, no maior estilo “vira a 4, acaba a 8”, com direito a quatro gols de Hernandéz, um dos muitos jogadores reservas que defenderam a equipe sul-americana. Aliás, na prática, o Grupo B foi um “grupo manco”, com três equipes, e uma folgando por rodada, vez que só a Nigéria colocou força máxima diante dos oceânicos.


Hernandéz marca o gol mais rápido da história da Copa das Confederações. Foto: Estevan Mazzuia.


Visão geral da Arena Pernambuco por ocasião da partida. Foto: Estevan Mazzuia.


Lodeiro cobrando falta. Foto: Estevan Mazzuia.

Oceânicos que já haviam levado a maior goleada de todos os tempos em competições organizadas pela FIFA, e levaram também o gol mais rápido da história da Copa das Confederações, do mesmo Hernandéz, oficialmente aos 2 minutos de jogo.


Simon tenta armar jogada pela esquerda. Foto: Estevan Mazzuia.

Animado com a torcida favorável, e sem nada a temer, o Taiti jogou soltinho e arriscava assustar a Celeste, mas não conseguiu chegar a seu segundo golzinho na competição.


Falta para o Taiti. Foto: Estevan Mazzuia.


Bola com Ramirez. Foto: Estevan Mazzuia.

O Uruguai poderia ter feito mais, não tivesse o zagueiro Scotti desperdiçado um pênalti, pouco antes de acabar sendo expulso. Perez, Lodeiro, e Suarez, que foi o único jogador uruguaio a entrar na partida, marcando dois gols, somaram-se a Hernandéz, autor de 4 tentos, um deles de pênalti, como os marcadores da partida, que garantiu aos uruguaios a esperada vaga nas semifinais, contra os donos da casa.


Meriel defende cobrança de pênalti de Scotti no início da segunda etapa, e também vira herói nacional. Foto: Estevan Mazzuia.


Jogadores do Taiti lamentam o quinto gol, de Lodeiro. Foto: Estevan Mazzuia.


De pênalti, Hernandéz marca seu quarto gol na partida e na Copa, fazendo o 6º gol da Celeste no jogo. Foto: Estevan Mazzuia.

Fora do campo, destaco duas personagens: o tricolor Pierre, que não poderia ter passado despercebido das lentes JP ao desfilar sua camisa grená conhecidíssima pelos lados da Mooca.


O amigo Pierre, com a camisa que marcou presença em pelo menos três partidas dessa Copa (uma delas comigo, em BH, conforme registro na parte 2 de nosso relato). Foto: Estevan Mazzuia.

E o simpaticíssimo uruguaio Jorge, com a não menos espetacular camisa das Ilhas Maldivas. E com direito a explicação: casado com uma brasileira, e morador de Porto Alegre, passou parte de sua lua-de-mel nas citadas ilhas, tendo conhecido um garçom apaixonado por futebol. Na ocasião, trajava a camisa da seleção local.

Emocionado, o garçom solicitou que Jorge vestisse a camisa em um jogo importante da Celeste, se possível na Copa das Confederações. A seu ver, seria a única chance das Ilhas Maldivas estarem presentes em um importante torneio futebolístico. Jorge prometeu e cumpriu, e o JP registrou!


Jorge: promessa cumprida e registrada pelas lentes do JP. Foto: Estevan Mazzuia.

Fim de jogo, Uruguai 8x0 Taiti, primeira fase da Copa das Confederações encerrada, com grandes confrontos, muitas histórias e nenhuma surpresa nas semifinais. Registro a emocionante volta olímpica realizada pelos jogadores da seleção oceânica, no maior estilo Camarões´90. Logo após o apito final, os jogadores arrancaram do banco de reservas em direção ao gramado, com bandeiras brasileiras e uma faixa de agradecimento.


Emocionante despedida do Taiti. Foto: Estevan Mazzuia.

 

Quadrilha novamente marcou presença na saída da Arena Pernambuco e família do Taiti marcou presença na partida, e posou para o blog. Fotos: Estevan Mazzuia.

Retornei para o Hotel, aproveitei pra curtir a noite de São João na Veneza Brasileira, e descansei para, no dia seguinte, embarcar rumo a meu próximo destino, para acompanhar minha última partida no certame.

Foi isso!

Abraços

Estevan

Um comentário:

  1. Grande, Estevan!!!!!!!!!
    Aqui está teu amigo Jorge, uruguaio!!!!
    Adorei tua matéria, gratamente surpreendido pela
    profissionalidade , a paixão pela bola, e também pelo complemento cultural.
    Os grandes países do futebol temos a responsabilidade da cortesia com todos os apaixonados que não são "potencias", ou seja
    "democratizar" a competição, e eu achei ideal
    vestir a camisa das Ilhas Maldivas nesse confronto, na presença de um equivalente, como podemos imaginar pela semelhança de Tahití, semelhança real em vários tópicos.
    Missão cumprida e até a próxima ocasião em que o Planeta Futebol nos encontre
    ABRAÇO DE GOL!!!!!!!!!!!!
    Jorge


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