segunda-feira, 6 de setembro de 2010

JP na Segundona do Distrito Federal (Parte 1)

Salve amigos!

Aproveitando o feriado da Independência na Capital Federal, pude acompanhar, na companhia de minha namorada, Kelly Ferreira, partida válida pela 3ª rodada do Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão, entre Capital C.F. e Cruzeiro F.C, no Estádio Antônio Otoni Filho, também conhecido como “CAVE”, na cidade satélite de Guará. Vale lembrar que o local já havia sido visitado por nosso amigo Orlando, em 2007, em jogo do mesmo Capital.

Antes de mais nada, agradeço todo o apoio dispensado pela Federação local, nas pessoas do Sr. Paulinho, e do delegado da partida, Sr. Luiz. Como de costume, seguem as fotos oficiais da partida.


Capital C. F. - Guará/DF. Foto: Estevan Mazzuia.


Cruzeiro F. C. - Cruzeiro/DF. Foto: Estevan Mazzuia.


Trio de arbitragem da partida composto pelo árbitro Francisco Alves e assistentes Ciro Chaban e Edivaldo Freire junto com os capitães dos times. Foto: Estevan Mazzuia.

Nos dez primeiros minutos da partida as duas equipes preocuparam-se com o reconhecimento do adversário. Apenas a equipe visitante conseguiu algumas investidas mais incisivas. Aos 12 minutos, o Cruzeiro teve uma grande chance, após cruzamento da direita na pequena área, aliviado pela defesa azul.


Zagueiro do Capital espanta o perigo na primeira grande chance da partida. Foto: Estevan Mazzuia.

O domínio visitante seguiu até a metade da primeira etapa quando a equipe teve um pênalti a seu favor, após Michel ser derrubado na área pelo arqueiro Gusthavo. Na cobrança, o próprio Michel bateu a esquerda da meta para a festa da equipe local.


Pênalti desperdiçado pelo Cruzeiro. Foto: Estevan Mazzuia.

Após uma bem recebida parada técnica sob o forte calor candango, a partida foi reiniciada, e o Cruzeiro teve Rafael Rodrigues expulso por derrubar Geraldo próximo à entrada da área. Em vantagem numérica, o Capital passou a jogar com mais confiança e teve uma boa chance aos 31 minutos, quando Cassius cobrou falta na trave de Fernando.


Fernando observa a trajetória da bola, que explodiria em suas traves. Foto: Estevan Mazzuia.

A equipe anfitriã logo voltaria a sofrer com a pressão do visitante. Aos 34 minutos, após jogada pela esquerda, Gusthavo ficou todo arrepiado ao ver a pelota cruzar a frente da meta por ele defendida. Para sua sorte não avia ninguém de branco para concluir para as redes. Aos 38 minutos, Michel recebeu na área e bateu colocada na saída de Gusthavo mas a bola foi para fora.


Na primeira etapa, o Cruzeiro concentrou o jogo no ataque. Foto: Estevan Mazzuia.

No ultimo lance de perigo da primeira etapa, Gusthavo mandou para escanteio um chute de Tiago. Na seqüência, o cruzeiro levou perigo ao arco celeste em dois tiros de canto seguidos. Entretanto as equipes foram para os vestiários sem que o placar fosse mexido.


Detalhes do abafa final cruzeirense, no primeiro tempo. Fotos: Estevan Mazzuia.

Aproveitamos a pausa para uma providencial subida às tribunas, com direito a saborearmos apetitosos picolés e sorvetes locais. A primeira grande chance da etapa final ocorreu na conclusão de Joellan que, da entrada da área acertou o travessão de Gusthavo, preocupando novamente os donos da casa. Mas aos 21 minutos, José Márcio fez pênalti e deixou a equipe visitante com nove jogadores em campo. Cassius cobrou e abriu o placar para o onze Celeste.


Detalhe do (único) gol da partida. Foto: Estevan Mazzuia.

Se os visitantes, com dois jogadores a menos, não tinham mais condições de ousar na partida, a equipe visitante não demonstrou qualidade técnica para criar novas oportunidades. Assim, acabaram segurando a vantagem mínima, e o segundo tempo se arrastou concentrado no meio de campo, debaixo do forte calor, e ao som dos motores dos karts que corriam em circuito adjacente ao estádio.


Já com dois jogadores a menos, um raro ataque cruzeirense na segunda etapa. Foto: Estevan Mazzuia.

Final de jogo com o resultado de Capital 1x0 Cruzeiro. Placar que, se não foi compatível com a técnica apresentada no gramado, corresponde ao equilíbrio emocional dos atletas, muitas vezes preponderante em um esporte onde o ponto (gol) marcado é obtido quase sempre com muito sacrifício.

Foi isso!

Abraços

Estevan

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