segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nacional perde a primeira pela Série A3

Opa,

Nesse final-de-semana acabei vendo só uma partida, mas pela quantidade de apuros que passei acabou sendo de bom tamanho. Com aquele calor insuportável que já estamos acostumados por aqui, saí de casa para ver mais um jogo do Campeonato Paulista da Série A3. Numa via-crucis pelo metrô paulistano, fui até a Barra Funda, aonde finalmente cheguei no Estádio Nicolau Alayon para o jogo entre Nacional e Grêmio Osasco.

Cheguei em cima da hora, mas a tempo das tradicionais fotos das equipes, que seguem abaixo:


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


Grêmio E Osasco - Osasco/SP. Foto: Fernando Martinez.


O árbitro Alberto Jorge Nogueira Junior, os assistentes Humberto Lellis Talarico Leite e Daniel Lofrano e o quarto árbitro Márcio dos Santos posam junto com os capitães das duas equipes. Foto: Fernando Martinez.

Foi o primeiro jogo entre as duas equipes na história, após o acesso do time osasquense em 2008. Aliás, o time do Nacional não enfrentava uma equipe de Osasco em campeonatos paulistas desde o longínquo 14 de novembro de 1976, quando recebeu o Independência na Comendador Souza e venceu por 1 a 0. Eu, no alto dos meus quatro meses de vida na época não tive como acompanhar esse jogo.

Bom, e dentro de campo queria ver se o Nacional confirmava o que vi na primeira rodada contra o Palmeiras B: um time arrumado, criando e aproveitando as chances de gol. Mas desde o começo do jogo vi que o velho sofrimento nos jogos em casa continuaria, pois a equipe criava mas perdia grandes chances. A maior delas aconteceu em grande cobrança de falta de Itabuna que bateu na trave, mas no rebote ninguém apareceu para marcar o gol.


Zaga do Grêmio Osasco marcando em cima. Foto: Fernando Martinez.


O camisa 10 osasquense tentando iniciar ataque. Foto: Fernando Martinez.

O Grêmio Osasco tinha no contra-ataque sua grande arma, mas não criava tanto perigo não. O Nacional, com maior volume de jogo, pecava nas finalizações que poderiam deixar o time bem mais tranquilo na partida. E com um sol pra cada um, o jogo chegou no seu intervalo sem a abertura do placar.


Itabuna batendo a falta para dentro da área do GEO. Foto: Fernando Martinez.

No intervalo encontrei o seu Natal, o David e o Jurandyr por lá. E depois de beber muito líquido para matar a sede, fomos para trás do ataque do Naça na segunda etapa, já que o sol tinha se escondido atrás das nuvens.


Chance perigosa para o time da casa no começo do segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.


Goleiro do GEO saindo do gol. Foto: Fernando Martinez.

Ali vimos praticamente o mesmo jogo do primeiro tempo, com o Nacional criando chances e não aproveitando. Numa delas, os atacantes tentaram por três vezes, mas não adiantou. Seguindo aquela velha máxima do futebol, já tinha gente cantando por lá que "quem não faz, toma". Basicamente profetizando o que estava por vir. O também estava por vir a chuva, que deixava o céu preto... bem no estilo verão.

Por volta dos 30 minutos a chuva chegou de forma maciça, com ventos fortíssimos e muita água caindo. E aí também deve ter chegado a inspiração para o time osasquense, pois com a chuva presente o time conquistou a vitória. O primeiro gol chegou aos 36 minutos num chute de longe de Edinho que o goleirão do Naça aceitou. O segundo veio aos 40 minutos com Rogerinho chutando de fora da área no canto direito do goleiro.


Debaixo do dilúvio, o Nacional tentava diminuir. Foto: Fernando Martinez.

Nessa hora o gramado já se encontrava sem condições de jogo, mas o árbitro esperou o tempo acabar para terminar o jogo. Final de partida em Nacional 0-2 Grêmio Osasco. Grande vitória osasquense e péssimo resultado do Naça em casa, mostrando que será mais um ano de sofrimento.

Depois do jogo, que acabou às 10 para as 6 da tarde, não tivemos como sair do estádio em virtude do dilúvio que caía por lá. Olha, posso garantir que foi umas das piores chuvas que já vi na vida. E nem bastou estar na numerada coberta para que a gente não se molhasse, pois o vento fez questão de deixar todo mundo bem ensopado por ali. Só depois de mais de uma hora (exatamente às 19 horas e 10 minutos) conseguimos sair, ainda com chuva, da parte coberta.


Detalhe do gramado submerso do Nacional com o dilúvio do sábado. Foto: Fernando Martinez.


Agora a parte direita do gramado, mais propício para um pólo aquático talvez. Foto: Fernando Martinez.

Mas nessa hora o gramado do Nacional já era uma piscina e a Rua Comendador Souza já estava completamente alagada, inclusve com a água tendo entrado no táxi do seu Natal. Graças às ruas cheias d'água em volta da Barra Funda, fui chegar na minha casa às 11 da noite. Cinco horas para chegar no lar é legal né?

Mas faz parte, e mais uma história vai para os anais do JP.

Até a próxima!

Fernando

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