Olá,
Após acompanhar no último sábado, dois jogos válidos pela rodada inaugural do Campeonato Paulista da Série A3, no domingo pela manhã, voltei a campo e botei o pé na estrada com destino à cidade de Campinas para conferir mais uma partida da A3, agora envolvendo o estreante Campinas F.C. contra o Olímpia F.C. que veio rebaixado da Série A2. A partida foi realizada no Estádio Horácio Antônio da Costa, mais conhecido como Cerecamp, e que continua do mesmo jeito que estava no ano passado, ou seja, a sua capacidade de público não foi aumentada, mesmo com o acesso do Campinas. Mas como o time campineiro poderá eventualmente utilizar o estádio da Ponte Preta, está tudo certo.
Essa partida foi um marco histórico na trajetória do Campinas, uma vez que foi a sua estreia numa competição de maior porte, graças ao acesso conquistado no ano passado, depois de vários anos disputando a Segunda Divisão. Bem, para começar, apresento os artistas da bola e do apito nas fotos que estão abaixo:
Os primeiros quinze minutos foram de estudo, mas com o passar do tempo, o Campinas começou a se soltar e a forçar as jogadas de ataque, exigindo mais atenção do sistema defensivo do Galo de Olímpia.
Mesmo com o time campineiro apresentando maior volume de jogo, foram os visitantes que saíram na frente no placar, na marca dos 27 minutos, quando o zagueiro Edson Lima cobrou uma penalidade máxima, abrindo o marcador a favor do Olímpia.
Alguns minutos depois, mais precisamente aos 35 minutos, o Olímpia por um triz não aumentou a contagem, numa ótima jogada individual pela esquerda de Flávio que se livrou da marcação e cruzou rasteiro, porém para sorte da defesa da Águia campineira, o avante Leleco chegou um milésimo de segundo atrasado e perdeu a chance.
Em desvantagem no marcador, o Campinas procurou tocar mais a bola, visando encontrar uma brecha no setor defensivo do time azul para não sair do gramado em desvantagem no placar ao término da primeira etapa, mas não teve jeito e o 1 a 0 para o Olímpia perdurou até o fim dos primeiros quarenta e cinco minutos.
Durante o intervalo passei a maior parte do tempo numa fila para conseguir comprar alguns copos de água numa lanchonete dentro do estádio, pois o calor estava infernal, tanto que não aguentei permanecer no gramado para conferir a segunda etapa e me mandei para as tribunas para desfrutar de uma providencial sombrinha.
Devidamente instalado, vi um segundo tempo que começou com o Campinas vindo para cima, com o firme propósito de virar o placar, cuja reação não demorou muito, pois aos 7 minutos, os anfitriões chegaram ao empate através de um belo gol anotado por Allan em jogada pela direita. Logo em seguida, aos 9 minutos, o zagueiro Moraes colocou o Campinas em vantagem, num gol sinalizado pelo assistente que viu a bola quicar dentro da meta, após tocar no travessão. Alguns atletas do Olímpia reclamaram, mas não houve jeito, uma vez que o assistente foi convicto na marcação e o árbitro confirmou o gol.
Depois de concretizar a virada, o Campinas continuou em cima, não dando chance ao Olímpia de tentar sair para o jogo e, nessa toada, os donos da casa marcaram pela terceira vez, agora por intermédio de Reinaldo, aos 19 minutos, após receber um passe açucarado de Caio.
Apesar da desvantagem no marcador e demonstrando uma queda física em razão do forte calor, o Olímpia foi buscar forças no fundo da alma e acabou chegando ao seu segundo gol, aos 24 minutos, anotado por Fernando numa jogada rápida pela meia direita que culminou com um chute cruzado que entrou no canto direito do goleiro Diego Júnior.
A diminuição da diferença por parte do Olímpia gerou preocupações ao time do Campinas que conseguiu controlar a tentativa de reação do adversário e acabou conseguindo manter o placar de Campinas 3 - 2 Olímpia até o fim da partida. A conquista dos três pontos foi importante para efeito de classificação e também para marcar a estreia numa nova competição com vitória. Com relação ao Olímpia, gostei do que vi, pois mesmo tendo montado o time em cima da hora, apresentou um futebol razoável com muita disposição e, com o passar do tempo, poderá engrenar e sair em busca de melhores resultados.
Fim de partida e mais uma vez aproveitando aquela carona especial do amigo Luciano Claudino, fui imediatamente para a rodoviária pegar um ônibus com destino a São Paulo, cuja viagem nem senti passar, pois dormi o tempo todo, uma vez que estava destruído por causa do calor infernal. Foi isso.
Abraços,
Orlando
Após acompanhar no último sábado, dois jogos válidos pela rodada inaugural do Campeonato Paulista da Série A3, no domingo pela manhã, voltei a campo e botei o pé na estrada com destino à cidade de Campinas para conferir mais uma partida da A3, agora envolvendo o estreante Campinas F.C. contra o Olímpia F.C. que veio rebaixado da Série A2. A partida foi realizada no Estádio Horácio Antônio da Costa, mais conhecido como Cerecamp, e que continua do mesmo jeito que estava no ano passado, ou seja, a sua capacidade de público não foi aumentada, mesmo com o acesso do Campinas. Mas como o time campineiro poderá eventualmente utilizar o estádio da Ponte Preta, está tudo certo.
Essa partida foi um marco histórico na trajetória do Campinas, uma vez que foi a sua estreia numa competição de maior porte, graças ao acesso conquistado no ano passado, depois de vários anos disputando a Segunda Divisão. Bem, para começar, apresento os artistas da bola e do apito nas fotos que estão abaixo:
Campinas F.C. - Campinas/SP. Foto: Orlando Lacanna.
Olímpia F.C. - Olímpia/SP. Foto: Orlando Lacanna.
Quarteto de arbitragem com os capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.
Os primeiros quinze minutos foram de estudo, mas com o passar do tempo, o Campinas começou a se soltar e a forçar as jogadas de ataque, exigindo mais atenção do sistema defensivo do Galo de Olímpia.
Jogada de ataque do Campinas no início da partida. Foto: Orlando Lacanna.
Mesmo com o time campineiro apresentando maior volume de jogo, foram os visitantes que saíram na frente no placar, na marca dos 27 minutos, quando o zagueiro Edson Lima cobrou uma penalidade máxima, abrindo o marcador a favor do Olímpia.
Bola no canto esquerdo da meta do Campinas no gol do Olímpia. Foto: Orlando Lacanna.
Alguns minutos depois, mais precisamente aos 35 minutos, o Olímpia por um triz não aumentou a contagem, numa ótima jogada individual pela esquerda de Flávio que se livrou da marcação e cruzou rasteiro, porém para sorte da defesa da Águia campineira, o avante Leleco chegou um milésimo de segundo atrasado e perdeu a chance.
Em desvantagem no marcador, o Campinas procurou tocar mais a bola, visando encontrar uma brecha no setor defensivo do time azul para não sair do gramado em desvantagem no placar ao término da primeira etapa, mas não teve jeito e o 1 a 0 para o Olímpia perdurou até o fim dos primeiros quarenta e cinco minutos.
Cruzamento do ataque campineiro neutralizado pelo goleiro Anderson do Olímpia. Foto: Orlando Lacanna.
Durante o intervalo passei a maior parte do tempo numa fila para conseguir comprar alguns copos de água numa lanchonete dentro do estádio, pois o calor estava infernal, tanto que não aguentei permanecer no gramado para conferir a segunda etapa e me mandei para as tribunas para desfrutar de uma providencial sombrinha.
Devidamente instalado, vi um segundo tempo que começou com o Campinas vindo para cima, com o firme propósito de virar o placar, cuja reação não demorou muito, pois aos 7 minutos, os anfitriões chegaram ao empate através de um belo gol anotado por Allan em jogada pela direita. Logo em seguida, aos 9 minutos, o zagueiro Moraes colocou o Campinas em vantagem, num gol sinalizado pelo assistente que viu a bola quicar dentro da meta, após tocar no travessão. Alguns atletas do Olímpia reclamaram, mas não houve jeito, uma vez que o assistente foi convicto na marcação e o árbitro confirmou o gol.
Depois de tocar no travessão, a bola quicou dentro da meta do Olímpia no segundo gol campineiro. Foto: Orlando Lacanna.
Depois de concretizar a virada, o Campinas continuou em cima, não dando chance ao Olímpia de tentar sair para o jogo e, nessa toada, os donos da casa marcaram pela terceira vez, agora por intermédio de Reinaldo, aos 19 minutos, após receber um passe açucarado de Caio.
Jogada de ataque do Campinas que precedeu o terceiro gol. Foto: Orlando Lacanna.
Apesar da desvantagem no marcador e demonstrando uma queda física em razão do forte calor, o Olímpia foi buscar forças no fundo da alma e acabou chegando ao seu segundo gol, aos 24 minutos, anotado por Fernando numa jogada rápida pela meia direita que culminou com um chute cruzado que entrou no canto direito do goleiro Diego Júnior.
Bola no fundo da caçapa campineira no segundo gol do Olímpia. Foto: Orlando Lacanna.
A diminuição da diferença por parte do Olímpia gerou preocupações ao time do Campinas que conseguiu controlar a tentativa de reação do adversário e acabou conseguindo manter o placar de Campinas 3 - 2 Olímpia até o fim da partida. A conquista dos três pontos foi importante para efeito de classificação e também para marcar a estreia numa nova competição com vitória. Com relação ao Olímpia, gostei do que vi, pois mesmo tendo montado o time em cima da hora, apresentou um futebol razoável com muita disposição e, com o passar do tempo, poderá engrenar e sair em busca de melhores resultados.
Fim de partida e mais uma vez aproveitando aquela carona especial do amigo Luciano Claudino, fui imediatamente para a rodoviária pegar um ônibus com destino a São Paulo, cuja viagem nem senti passar, pois dormi o tempo todo, uma vez que estava destruído por causa do calor infernal. Foi isso.
Abraços,
Orlando
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