segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Moleque Travesso dá estilingada no Corvo de Guarulhos

Olá,

Em mais um final de semana futebolístico, com ampla cobertura pelo JOGOS PERDIDOS, que se fez presente em vários jogos de competições distintas, no sábado à tarde, coube a mim a agradável tarefa de ir a um dos maiores templos sagrados do futebol paulista, que é o Estádio Conde Rodolfo Crespi, muito mais conhecido como Rua Javari, para acompanhar de perto o encontro entre o C.A. Juventus e a A.A. Flamengo da cidade de Guarulhos, que correspondeu à penúltima rodada da primeira fase do Grupo 4 da Copa Paulista de Futebol.

Com o afunilamento da competição, algumas partidas assumiram características de decisão, sendo que esse jogo se encaixava nessa situação, pois o vencedor daria um passo enorme para a conquista de uma das vagas à segunda fase, inclusive, dependendo da combinação de outros resultados de partidas que seriam realizdas no domingo, a classificação poderia ser sacramentada independente dos resultados da última rodada que será realizada no próximo sábado.

Como fazia um bom tempo que eu não ia à Rua Javari, pude matar um pouco de saudade, fazendo um giro completo pelas dependências do histórico estádio que continua mantendo todo seu charme. Bem, depois de curtir alguns momentos de nostalgia, me dirigi ao gramado para fazer as fotos dos artistas do espetáculo, que estão abaixo. Ah, mais uma vez são exclusivas.


C.A. Juventus - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna.


A.A. Flamengo - Guarulhos/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem formado por James Anderson Moraes, seus assistentes Felippe Cirillo Penteado e Willian Jorge Dias, além do quarto árbitro Rodrigo Pires de Oliveira. Foto: Orlando Lacanna.

Apesar da importância da partida, o jogo começou meio devagar, e essa característica foi se mantendo ao longo do primeiro tempo, com as equipes ousando muito pouco no campo de ataque e abusando nos cruzamentos que não davam em nada.


Bola cruzando a área juventina. Foto: Orlando Lacanna.


Agora cruzamento interceptado pelo goleiro guarulhense. Foto: Orlando Lacanna.

Somente a partir dos trinta minutos, o ritmo da partida melhorou um pouco, mas mesmo assim não houve emoção para o público, tanto é verdade que os dois goleiros não foram exigidos, a não ser para interceptar um ou outro cruzamento. Mesmo exercendo maior domínio territorial, foi o Juventus que correu um certo perigo no finalzinho dessa etapa, num chute cruzado de Tobias do Flamengo que saiu à direita do goleiro Marcelo. Diante da ausência de lances mais perigosos, o empate sem gols foi inevitável até o fim do primeiro tempo.


Disputa de bola próxima à grande área do Juventus. Foto: Orlando Lacanna.

No intervalo, deixei o gramado e fui me acomodar na cabine de imprensa que estava quase toda ocupada por dirigentes e convidados. Aproveitei para conversar com o Presidente do Flamengo, o Sr. Edson David que contou sobre os planos do time de Guarulhos para o próximo ano, quando irá disputar o Paulistão da Série A2.

Com a bola voltando a rolar foi possível perceber, logo no início, que as equipes retornaram ao gramado com outra postura, em especial o Juventus, que foi com mais força ao campo de ataque, tendo conseguido um escanteio pela direita que foi cobrado pelo alto, com a bola fazendo uma curva que enganou o goleiro Neto que saiu do gol e não conseguiu cortar o cruzamento. Na sobra o atacante Ronaldo mandou a bola para o fundo da meta guarulhense, abrindo o placar a favor do Juventus aos 6 minutos.


Bola morrendo no fundo da meta flamenguista no gol juventino. Foto: Orlando Lacanna.

O Moleque Travesso continuou no ataque, tendo chegado a marcar mais um gol, aos 11 minutos, porém a arbitragem assinalou impedimento, acabando com a festa avinhada. Aos 16 minutos, o zagueiro juventino Levi foi expulso de campo por ter dado uma entrada mais forte no adversário, deixando sua equipe com um atleta a menos e ainda faltando mais de trinta minutos para o encerramento da partida e, com isso, o Flamengo poderia crescer e colocar em risco a vantagem do time da casa e isso de fato acabou acontecendo aos 21 minutos quando o ataque flamenguista realizou jogada perigosa pelo lado direito que atravessou a área juventina sem que o goleiro Marcelo pudesse cortar o cruzamento perigoso que acabou sendo aliviado pela zaga.


Corte da zaga juventina de cruzamento que levou perigo à meta do goleiro Marcelo. Foto: Orlando Lacanna.

O Flamengo continuou em cima e, na marca dos 24 minutos, chegou novamente com perigo, numa boa jogada pela esquerda de Vítor Hugo que culminou com um chute cruzado que raspou o poste esquerdo da meta do Juventus. A partir do vigésimo quinto minuto, o jogo ganhou ainda emoção, com jogadas agudas de lado a lado, pois o Flamengo, com um homem a mais, forçava as jogadas no seu campo de ataque e, ao recuperar a posse de bola, o Juventus também levava perigo nos contra-ataques. Nessa toada, surgiram pelo menos quatro chances para marcação de gol, sendo duas para cada lado.


Contra-ataque do Juventus que quase resultou no segundo gol. Foto: Orlando Lacanna.

Como a partida melhorou muito na segunda etapa, o tempo passou rápido e fiquei surpreso quando o arbitro encerrou o jogo, cujo placar final acabou sendo mesmo Juventus 1 - 0 Flamengo, resultado esse que combinado com a derrota da Portuguesa Santista para o São Bernardo no domingo pela manhã, sacramentou a classificação do time da Mooca para a segunda fase. Por outro lado, o Flamengo permaneceu no G4, ocupando a quarta posição na classificação e conseguindo mais um pontinho na última rodada em jogo contra o Nacional, também garantirá vaga na próxima fase.

Assim que a partida foi encerrada, voltei para casa para usufruir um merecido descanso e iniciar concentração para a cobertura de uma partida decisiva pela Segundona que iria rolar no domingo pela manhã. Foi isso.

Abraços,

Orlando

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