sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Uma Volta ao Passado, volume 26: CA Ourinhense (Ourinhos/SP)

C. A. OURINHENSE


Escudinho do Clube Atlético Ourinhense. Fonte: Arquivo Fernando Martinez.

Olá,

Nas minhas diversas viagens ao sudoeste do estado, sempre ensaiava visitar um dos clubes que mais me chamava a atenção, ao ouvir seu nome no placar geral das jornadas esportivas das rádios nas saudosas resenhas dominicais. Finalmente, na minha última ida até aquela região, em junho, para acompanhar a um jogo da Segundona (Ranchariense x Tupã), arrumei um tempo e fui até a simpática cidade de Ourinhos para conhecer o tradicional Clube Atlético Ourinhense, fundado em 05 de junho de 1.919 que disputou competições profissionais em oito oportunidades durante os anos de 1.952 e de 1.961 a 1.966.

O clube fica localizado à beira da Rodovia Raposo Tavares e a sua entrada principal está localizada numa travessa. Suas dependências são simples, porém muito bem conservadas, permitindo que os seus 2.800 associados possam usufruir um conforto bastante razoável, num ambiente aconchegante.


Vista aérea do estádio e da área social. Foto: Arquivo do clube / Reprodução: Orlando Lacanna.


Entrada principal do Ourinhense. Foto: Orlando Lacanna.


Corredor de acesso à área social. Foto: Orlando Lacanna.

Na área social, os associados dispõem de piscinas, quadras, salão de festas, churrasqueiras, playground, lanchonete, sauna, etc, além disso, o Ourinhense ainda mantém uma escolinha de futebol para os sócios mirins.


Parte da área social. Foto: Orlando Lacanna.


Vista parcial das piscinas em manutenção, com a sede social ao fundo. Foto: Orlando Lacanna.


Sala de troféus. Foto: Orlando Lacanna.

O estádio, que não foi batizado, fica dentro do clube e tem acomodações para 6.000 pessoas, sendo que poderia tranqüilamente ser palco de jogos pela Segundona Paulista.


Vista das arquibancadas cobertas. Foto: Orlando Lacanna.


Das arquibancadas, vista do gol da esquerda. Foto: Orlando Lacanna.


Agora vista do gol da direita. Foto: Orlando Lacanna.


Vista do centro do gramado que está muito bem conservado. Foto: Orlando Lacanna.

Atualmente o CAO mantém equipes nas categorias de base, as quais são coordenadas pelo Prof. Leone, ex-atleta profissional que atuou em diversas equipes cariocas, além da equipe adulta que participa do Campeonato Amador de Ourinhos e também Campeonato Amador Regional, tendo alcançado várias conquistas, dentre elas o Bi-Regional de 2.004/2.005 de forma invicta.


Foto comemorativa da conquista do Bi-Campeonato Regional 2004/2005. Foto: Arquivo do clube / Reprodução: Orlando Lacanna.

Com relação a possível volta ao futebol profissional, não está descartada e, para isso, basta aparecer alguma parceria para que o CAO possa voltar aos gramados. Segundo apurei, isso esteve perto de acontecer em 2.006, quando o Guarani de Campinas acenou com a possibilidade de uma parceria nos mesmos moldes que o São Caetano fez com a Santacruzense, porém acabou não dando certo, mas a semente foi plantada. Nós do JP vamos continuar torcendo muito para um breve retorno do Ourinhense.

Bem, depois desse encontro com o passado, segui viagem para outra cidade da região com o objetivo de conhecer mais uma história de outro clube, não tão conhecido, que também abandonou os gramados, mas isso é assunto para outro post. Aguardem.

Abraços,

Orlando

Um comentário:

  1. Boa tarde, eu frequentei muito o estádio do Ourinhense desde minha primeira infância, era ponto de encontro das famílias nos domingos de futebol. O Ourinhense disputava a então segunda divisão de futebol profissional da época, que seria a série A3 de agora. Mas há uma curiosidade que pouca gente sabe, ali pelos anos de 1961 ou 1962, foi criada aquela que talvez seja a primeira torcida organizada do futebol brasileiro. E era composta apenas por mulheres, minha mãe, então com vinte e poucos anos, fazia parte dessa torcida. Todas elas uniformizadas de blusa vermelha, com a inscrição CAO na altura do peito e saia rodada branca. Creio que não exista registro dessa história e por isso só está guardada na lembrança de quem, como eu, viveu aquele momento. Abraço.

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