segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Luta entre Touro e Tigre terminou empatada

Olá,

Depois de um tempo sem fazer uma viagem mais longa, no último sábado encarei 423 km e fui parar na festiva cidade de Barretos, local onde está sendo realizada a 52ª Festa do Peão, mas o meu destino não foi a arena de rodeios e sim o Estádio Antônio Gomes Martins, também chamado de Fortaleza, para acompanhar ao jogo Barretos E.C. x Atlético E. Araçatuba que valeu pela sexta rodada da segunda fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Mesmo com uma viagem interminável e cansativa com seis paradas, consegui chegar a tempo para tirar as fotos EXCLUSIVAS dos times e da arbitragem que estão abaixo:


Barretos E.C. - Barretos/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Atlético E. Araçatuba - Araçatuba/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem formado por Rodrigo Braghetto, seus assistentes Maria Eliza Correia Barbosa e Alex Alexandrino, além do quarto árbitro Guilherme Carlos da Silva acompanhados dos capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Ao chegar no estádio, fui muito bem recebido pelo Presidente do Barretos, mas logo percebi um clima nervoso por parte dos locais que demonstravam a necessidade do Barretos ter que ganhar a partida a todo custo para manter as esperanças de classificação à próxima fase e isso tornou o jogo tenso e disputadíssimo.

Logo nos primeiros minutos, deu para confirmar que a partida seria arduamente disputa, em especial pelo Touro do Vale que teve o atleta Heder corretamente expulso logo aos 16 minutos por ter recebido dois cartões amarelos e, esse fato deixou a torcida local ainda mais irritada com a arbitragem que era contestada a cada marcação contra o Barretos. Mesmo com um atleta a menos, os donos da casa não se intimidaram e continuaram tentando conseguir o seu primeiro gol.


Início de ataque barretense. Foto: Orlando Lacanna.


Tentativa de saída ao ataque pelo Atlético. Foto: Orlando Lacanna.

Após alguns ataques, os locais acabaram abrindo o placar aos 36 minutos por intermédio de Magrão que aproveitou um lance infeliz do zagueiro Dias e colocou com categoria a bola no canto direito do goleiro Robinho que ainda tocou na pelota, mas não o suficiente para impedir o gol. Depois disso, o Tigre de Araçatuba procurou correr atrás do prejuízo, mas nada conseguiu e, com isso o placar de 1 a 0 a favor do Barretos perdurou até o fim do primeiro tempo.


Disputa acirrada de bola próxima ao meio campo. Foto: Orlando Lacanna.

Na segunda etapa o Atlético voltou determinado a buscar um melhor resultado e acabou encurralando o Barretos em seu campo de defesa, não permitindo praticamente nada ao ataque local que desapareceu em campo. Apesar do domínio, os visitantes não conseguiam controlar a afobação, levando seu técnico Zinho (ex-Portuguesa, São Caetano, etc) a reforçar as orientações de mais toque de bola e calma na execução das jogadas.


Técnico Zinho, do Atlético, orientando sua equipe. Foto: Orlando Lacanna.


Atletas do Atlético já tocando bola. Foto: Orlando Lacanna.


Falta perigosa a favor do Atlético. Foto: Orlando Lacanna.

Os esforços dos araçatubenses foram coroados de êxito com a marcação do gol de empate aos 47 minutos pelo zagueiro Dias, aquele mesmo que falhou no gol do Barretos que acabou se redimindo, marcando de cabeça ao aproveitar cruzamento vindo da direita em cobrança de escanteio. Foi uma ducha de água fria no time e na torcida do Barretos que já contavam com a vitória que seria importantíssima.

Término de jogo com o placar final de Barretos 1 - 1 Atlético Araçatuba que manteve as duas equipes nas mesmas posições que estavam antes do início da rodada do Grupo 7, isto é, o Atlético permanece na zona de classificação na segunda colocação com 11 pontos, enquanto o Barretos permaneceu na quarta posição agora com 7 pontos, mantendo as chances de brigar pela vaga à terceira fase.

Após o árbitro trilar o apito pela última vez, iniciei o meu retorno me dirigindo ao Terminal Rodoviário fazendo uma bela caminhada pela cidade e enquanto esperava a hora do embarque, num barzinho próximo, foi possível sentir um pouco do clima da Festa do Peão ouvindo muita música sertaneja e assistindo a moçada dançando nas ruas. É claro que não poderiam faltar uma cervejinha e espetinhos de carne e queijo. Depois dessa boquinha, o jeito foi pegar a estrada para chegar em São Paulo ao amanhecer do domingo. Foi isso.

Abraços,

Orlando

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