segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

A última rodada do Grupo J em Araras (I)

Opa,

Começo agora a publicar os posts dos jogos que o JOGOS PERDIDOS esteve presente nesse final-de-semana. Pena que a última rodada da primeira fase da Copa São Paulo tem 457 jogos no mesmo horário e por isso o número de partidas desse sábado e domingo com a presença do blog foi diminuta, mas mesmo assim coisas ótimas foram vistas. A cobertura começou no sábado, quando eu e o Estevan seguimos pela fantástica via Anhangüera até a cidade de Araras, para a rodada derradeira do Grupo J.


Fernando e Estevan posando no nome da cidade de Araras, de pedra, como em inúmeras cidades do nosso interior. Foto: Peter Sellers.

Saímos de São Paulo cedinho para tentarmos resgatar a história de alguns clubes para a série "Volta ao Passado". Pena que por ser sábado cedo não conseguimos muitas informações e só conseguimos mesmo fotos de portões de estádios. Logo então chegamos em Araras a tempo de um belo almoço, mas também a tempo de tomarmos um verdadeiro dilúvio saindo do restaurante, que fica na entrada da cidade. Nem precisamos dizer que ficamos ensopados e pudemos constatar a falta de bueiros na cidade. Estranho... e o bom foi ficar com os pés molhados até o final do dia. Supremo!


Dois momentos na viagem até Araras: o primeiro numa cena comum pelas estradas de São Paulo... um ônibus de "rurais", os famosos bóias-frias. E a cidade de Araras debaixo d'água, já que não existem bueiros por lá. Fotos: Fernando Martinez.

Depois de algumas horas de epopéia, finalmente chegamos no Estádio Hermínio Ometto, antigo sonho de consumo meu e do Estevan. O estádio realmente é um dos mais bonitos do nosso interior e nos impressionou bastante. O mais legal foi que chegamos na hora exata para o início do jogo entre Paysandu e Fluminense de Feira de Santana, na Bahia. Mais um time para a Lista (o Fluminense) e mais uma vez conseguimos as tradicionais fotos dos times posados.


Paysandu SC (sub-19) - Belém/PA. Foto: Estevan Mazzuia.


Fluminense FC (sub-19) - Feira de Santana/BA. Foto: Estevan Mazzuia.


Trio de arbitragem liderados pelo árbitro Marcelo Alfieri e os auxiliares Marcelo Zamian de Barros e Rodrigo Porto de Oliveira, com os capitães de Paysandu e Fluminense/BA. Foto: Estevan Mazzuia.

Falando do jogo, o Paysandu ainda buscava uma vaga para a Segunda Fase da Copinha, para isso teria que vencer o Fluminense por uma grande margem de gols, já que seu saldo de gols era bem ruim. O Fluminense buscava apenas terminar de forma honrosa a Copa SP, depois de duas derrotas por goleada. Mas logo de cara, o time baiano surpreendeu e abriu o marcador. No primeiro minuto, depois de bola lançada pela direita, o jogador Rafanino tocou de leve e tirou a bola do goleiro para deixar o Fluminense na frente do marcador.


Vista geral do jogo entre Paysandu e Fluminense/BA. Foto: Fernando Martinez.


Tentativa de ataque do Paysandu, logo após a abertura do placar pelo time baiano. Foto: Estevan Mazzuia.

O gol surpreendeu o Paysandu, que só depois de algum tempo passou a dominar efetivamente a partida. Por volta dos 15 minutos, o time paraense passou a perder chances preciosas de empate. O goleiro do Fluminense começou a se transformar numa barreira difícil de ser atravessada, com belas defesas - algumas por susto, é verdade - e muita sorte. Mas aos 29 minutos não deu mais para segurar. De fora da área, o jogador Endy olhou o goleiro adiantado e chutou de longe. Bola no ângulo e o Paysandu deixava tudo igual no jogo.


Uma imagem plástica demais: a bola estufando as redes e o goleiro do Fluminense se esticando todo no primeiro gol do Papão. Foto: Estevan Mazzuia.

Mas até o final do primeiro tempo, mesmo com a pressão do papão, o placar não foi mais alterado. No intervalo fomos nos refrescar, devido ao imenso abafado no estádio. No passeio vimos algumas cenas que merecem ser compartilhadas com todos.


Agora dois momentos no intervalo de partida: dois senhores esperando a chuva, que não veio, chegar. E o descanso merecido de um funcionário de uma TV qualquer num caminhão qualquer. Mas fica a pergunta: essa é uma posição confortável? Fotos: Fernando Martinez e Estevan Mazzuia.

Para o segundo tempo, a promessa era um Paysandu atacando sem parar, buscando a virada. Mas de novo o time esbarrou na boa presença do goleiro baiano e na falta de sorte de alguns dos seus jogadores. O time teve bola na trave e chance cara-a-cara, mas não chegava a virada. Mas de novo tamanha pressão foi recompensada aos 29 minutos, quando o Paysandu virou o marcador, com o jogador Nildo completando para as redes.


Uma das várias chances do Paysandu no segundo tempo de partida. Foto: Estevan Mazzuia.

E, mais tranquilo no jogo, o time paraense ampliou aos 38 minutos, num belíssimo gol do camisa 19 Ronny, em grande jogada individual e gol por cobertura. O Fluminense, depois desse gol, resolveu jogar tudo e passou a colocar pressão nos paraenses. O time marcou seu segundo gol aos 41 minutos, em cobrança de pênalti do jogador Wolasse, e ainda teve duas ótimas chances para empatar até os acréscimos. Mas o jogo acabou assim mesmo.


Vista do segundo tempo da partida entre Paysandu e Fluminense/BA. Foto: Estevan Mazzuia.

Final de partida: Paysandu 3-2 Fluminense/BA. A vitória acabou não ajudando muito o Paysandu, já que mesmo com os seis pontos conquistados, ficaria difícil a classificação, já que o seu saldo de gols ficou negativo. O Fluminense, enquanto teve pernas, mostrou um bom futebol. Depois do jogo, foi a vez da segunda partida do dia, que não era um jogo tão perdido assim, mas vale o registro. Que será feito pelo Estevan, companheiro de viagem nessa jornada.

Abraços

Fernando

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