quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Copa FPF: Juventus 2-3 SEV

Salve, Salve!

Amigos, realmente 2006 não é o meu ano no JP! Por conta de meu trabalho, não estou podendo acompanhar as peripécias do grupo... E essa não tem sido minha única má-sorte. Depois da tragédia do Rio de Janeiro, onde consegui assistir apenas um WO, até que fiz umas viagens proveitosas, conheci as sedes sociais e os estádios de Juiz de Fora, depois fui ao Nordeste, onde fotografei os estádios dos 3 grandes de Recife, o Machadão, em Natal, o Pianão, em Fernando de Noronha, além de umas fotos aéreas do Castelão, em Fortaleza.

Eis que um belo dia, acabo perdendo boa parte das fotos, pois tive que formatar minha máquina, e óbvio, como isso nunca havia acontecido antes, confiei na sorte, e não fiz back-up. Sem contar as fotos de várias "amigas" ao longo dos últimos 3 meses, mas isso não é tema para este blog, se é que me entendem.

Eis que surge a grande oportunidade de eu voltar aos gramados em 2006, graças a uma folga de 3 dias, terça, quarta e quinta. E o local não poderia ser mais fantástico, a Javari, é claro. Para lá rumei feliz e contente, para ver Juventus x SEV pela Copa FPF e lá encontreis os inigualáveis doentes Emerson, JR (ex-Jandir), David e Milton, além do agregado Seu Natal, genial.


Milton, JR, Estevan (o retorno), David e Natal... inigualáveis! Foto: Emerson Ortunho.

Mas parece que não foi dessa vez, amigos, que a sorte virou. Tudo bem que apesar do frio de 15 graus (calor escaldante, na opinião do JR), poderia ter sido pior... chuva, neve, ou algo que o valha...

Mas eu jamais esperava ver meu querido Juventus perder para um time fantasma. Sim, porque, com todo o respeito, o adversário é um time mais que perdido. Na federação, seu nome é Social Esportiva Votuporanga, de Hortolândia. Isso mesmo. Votuporanga de Hortolândia. Algo como o Manaus, de Belém, o Piraju de Recife, e por aí vai. Ou o basquete de vôlei. A explicação é que o time foi comprado, e passará a ser oficialmente o SE Hortolândia, com uniforme e distintivo diferentes.


Detalhe da folha com a escalação do SEV Hortolândia, já sem o Votuporanga no nome, contrariando sua inscrição na FPF. Vista do pequeno publico presente na Javari. Fotos: Estevan Mazzuia.

O frio não animou as equipes, que apresentaram um nível técnico lastimável. Mas pra quem gosta de gols, até que foi uma tarde agradável. Para a surpresa dos presentes (50 gatos pingados, se muito), foram os visitantes que abriram o placar, com um tiro de longa distância que surpreendeu o arqueiro juventino. O empate viria ainda no primeiro tempo, após uma cobrança de escanteio. Tudo indicava que o esquadrão grená voltaria ao segundo tempo com as rédeas do jogo na mão.


Gol de empate juventino ainda no primeiro tempo. Foto: Emerson Ortunho.

Mas novamente a surpresa, já na segunda etapa: após uma cobrança de falta pela esquerda, a equipe visitante consegue retomar a vantagem. A partir de então, o Juventus passou a ter maior domínio do jogo, mas sem levar grande perigo ao gol adversário. Até que o trio de arbitragem cansou de passar despercebido. O Moleque teve um gol anulado pelo bandeira, que esquentou o clima dentro de campo. No finalzinho do jogo, o esforço juventino é compensado com o gol de empate, e na seqüência a equipe azul parte pra cima do trio de arbitragem, cobrando explicação pelo excesso de acréscimos.


Jogadores da SEV partem para comemorar o segundo gol da equipe. Foto: Esteva Mazzuia.


Ataque do Juventus no segundo tempo da partida. Foto: Emerson Ortunho.

Sem distribuir um único cartão, o árbitro escuta absurdos dos jogadores, e consegue se salvar no reinício do jogo, quando a defesa juventina, em lance de extrema infantilidade, comete um pênalti. A conversão do mesmo dá números finais à partida, 3 a 2 para os visitantes. Placar justo pelo empenho do SEV, mas que teve um certa ajuda da arbitragem.


Gol de pênalti que garantiu a vitória da SEV no final da partida. Foto: Estevan Mazzuia.

Para mim, se não foi o retorno com o qual sonhei, valeu pelo reencontro de meus amigos, e sempre é bom rever a Javari, ainda que esteja muito descaracterizada, com seu placar eletrônico, entre outras coisas. Mas poucos estádios podem se dar ao luxo de concentrar tanto romantismo. Antes de terminar ainda vale mais esses dois registros sobre a Javari e a estada do JP por lá.


Visão da movimentada Rua dos Trilhos vista da arquibancada. Rapaz flagrado com uma das várias bolas que costumam ser chutadas para fora do Templo Sagrado pelos beques de fazenda das equipes visitantes. Fotos: Estevan Mazzuia.




Na saída, iríamos pegar uma carona com o JR (ex-Jandir), em seu carro novo. Mas o possante não pegou e o jeito foi guinchá-lo. Foto: Estevan Mazzuia.

Um abraço, e até a próxima!

Estevan

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