Opa,
Ontem tivemos mais uma rodada para o Clube dos Doentes. Dessa vez o único membro do Clube presente nesse momento histórico foi o que vos escreve. O resto do povo não conseguiu ingresso e/ou não puderam acompanhar in loco o jogo, devido a compromissos profissionais.
Mas de qualquer forma não estava sozinho. Junto comigo foram o Daniel e o Marcel Leal, jundiaienses de coração, e a esposa do Marcel, Laura. Nós três juntos somos mais conhecidos pelo grande público como o grupo The Jenniffers. Isso mesmo, o trio mais rock and roll do underground paulistano esteve presente no antológico jogo entre Paulista de Jundiaí e Fluminense, valendo pela final da Copa do Brasil.
A gente só conseguiu sair de SP às nove da noite, e com certeza achei que não iria dar tempo de chegar, embora já estivéssemos com os ingressos em mãos. Mas devido a grande destreza do Marcel como motorista, chegamos lá faltando 15 minutos pro jogo e ainda por cima estacionamos na porta do Estádio.
Vi oito jogos no Jaime Cintra (inclusive um Paulista e Corinthians com mais gente do que ontem) e sempre gostei do local. Acho um dos estádios mais interessantes para assistirmos um jogo. Confesso que achei que seria um inferno ontem, com o estádio lotado e aperto a toda hora. Ainda bem que dei sorte e me enganei: o jogo foi tranquilo, vi sentado sem ninguém no degrau acima de mim e ninguém no degrau da frente. Vi do lado do portão de saída (atrás do gol da direita). Perfeito, nunca imaginei que veria um final de Copa do Brasil tão na boa.
Como sempre curtimos qualquer material promocional ou brinde em estádios, dou nota 10 para a turma do Paulista. Na entrada havia a distribuição de bandeiras com o escudinho do time de Jundiaí e um folder promocional sobre a final. Como sei que os outros membros do Clube gostam disso, separei alguns para todos.
Em relação ao jogo, posso dizer que foi um dos melhores jogos do ano. E pude ver que a equipe do Fluminense não é nada disso que falam por aí. É bastante limitada e sem muitas virtudes assim (pelo menos foi a impressão após o jogo de ontem). Já a equipe do Paulista, que pode até ser mais limitada, fez ontem uma partida muito boa, quase impecável. Goleiro perfeito, defesa mais do que segura, meio de campo arrumadinho. Só o ataque que não foi tudo isso e perdeu muitas chances. O Paulista já poderia ter saído campeão ontem mesmo.
O jogo no primeiro tempo poderia ter terminado dois a zero para a equipe da casa, o Fluminense ainda conseguiu levar o jogo empatado pro vestiário. Pena para eles que o Paulista marcou um a zero logo no comecinho do segundo tempo, e desmontou a retranca que eles armaram na primeira etapa. O jogo aí ficou mais aberto, com o Paulista perdendo contra-ataques importantíssimos. Sorte deles que ainda fizeram, numa jogada muito parecida com a do primeiro gol, dois a zero e conseguiram uma enorme vantagem para o jogo em São Januário.
É isso, vantagem assegurada e o Paulista ainda sofreu um sufoco no fim do jogo, mas nada que tirasse a alegria do povo que lotava o estádio. Semana que vem tenho certeza que teremos uma partida fantástica. E, apesar de nunca ter sido muito fã do time de Jundiaí, estarei torcendo para eles. Muito porque assim garantiríamos uma Libertadores 2006 pertinho de casa.
O melhor foi voltar de madrugada para SP, com sono, fome e frio. E tendo que acordar cedo no dia seguinte para a labuta. Cheguei em casa, destruído, às duas da matina. Mas satisfeito com a sensação de dever cumprido. O Clube dos Doentes cumpriu mais uma missão!
Até sábado!
Fernando
Ontem tivemos mais uma rodada para o Clube dos Doentes. Dessa vez o único membro do Clube presente nesse momento histórico foi o que vos escreve. O resto do povo não conseguiu ingresso e/ou não puderam acompanhar in loco o jogo, devido a compromissos profissionais.
Mas de qualquer forma não estava sozinho. Junto comigo foram o Daniel e o Marcel Leal, jundiaienses de coração, e a esposa do Marcel, Laura. Nós três juntos somos mais conhecidos pelo grande público como o grupo The Jenniffers. Isso mesmo, o trio mais rock and roll do underground paulistano esteve presente no antológico jogo entre Paulista de Jundiaí e Fluminense, valendo pela final da Copa do Brasil.
Ingresso da final: Paulista e Fluminense no Jaime Cintra em 15 de junho de 2005.
Daniel Leal e Fernando Martinez em pé e Marcel Leal (em seu momento Paul Is Dead?) agachado. Foto: Laura Leal.
A gente só conseguiu sair de SP às nove da noite, e com certeza achei que não iria dar tempo de chegar, embora já estivéssemos com os ingressos em mãos. Mas devido a grande destreza do Marcel como motorista, chegamos lá faltando 15 minutos pro jogo e ainda por cima estacionamos na porta do Estádio.
Vi oito jogos no Jaime Cintra (inclusive um Paulista e Corinthians com mais gente do que ontem) e sempre gostei do local. Acho um dos estádios mais interessantes para assistirmos um jogo. Confesso que achei que seria um inferno ontem, com o estádio lotado e aperto a toda hora. Ainda bem que dei sorte e me enganei: o jogo foi tranquilo, vi sentado sem ninguém no degrau acima de mim e ninguém no degrau da frente. Vi do lado do portão de saída (atrás do gol da direita). Perfeito, nunca imaginei que veria um final de Copa do Brasil tão na boa.
Como sempre curtimos qualquer material promocional ou brinde em estádios, dou nota 10 para a turma do Paulista. Na entrada havia a distribuição de bandeiras com o escudinho do time de Jundiaí e um folder promocional sobre a final. Como sei que os outros membros do Clube gostam disso, separei alguns para todos.
Primeira página do folder promocional do Paulista. Em 4 páginas mostra todo o elenco do time, as campanhas de Paulista e Flu até a final, hino do clube e uma entrevista com o Vágner Mancini. Todos os clubes poderiam ter idéias como essa!!
Ataque do Paulista no primeiro tempo do jogo. Foto: Fernando Martinez.
O jogo no primeiro tempo poderia ter terminado dois a zero para a equipe da casa, o Fluminense ainda conseguiu levar o jogo empatado pro vestiário. Pena para eles que o Paulista marcou um a zero logo no comecinho do segundo tempo, e desmontou a retranca que eles armaram na primeira etapa. O jogo aí ficou mais aberto, com o Paulista perdendo contra-ataques importantíssimos. Sorte deles que ainda fizeram, numa jogada muito parecida com a do primeiro gol, dois a zero e conseguiram uma enorme vantagem para o jogo em São Januário.
Vista geral do Jaime Cintra lotado. Foto: Fernando Martinez.
É isso, vantagem assegurada e o Paulista ainda sofreu um sufoco no fim do jogo, mas nada que tirasse a alegria do povo que lotava o estádio. Semana que vem tenho certeza que teremos uma partida fantástica. E, apesar de nunca ter sido muito fã do time de Jundiaí, estarei torcendo para eles. Muito porque assim garantiríamos uma Libertadores 2006 pertinho de casa.
Falta perigosa para o Flu. Foto: Fernando Martinez. [140209]
O melhor foi voltar de madrugada para SP, com sono, fome e frio. E tendo que acordar cedo no dia seguinte para a labuta. Cheguei em casa, destruído, às duas da matina. Mas satisfeito com a sensação de dever cumprido. O Clube dos Doentes cumpriu mais uma missão!
Até sábado!
Fernando
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