Fala, pessoal!
Na última terça-feira resolvi acompanhar um jogo noturno válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Depois de quase dois anos sem ver uma partida no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, o jogo entre São Caetano e o genial Salgueiro foi um forte motivo para a minha volta ao local.
Mas confesso que por muito pouco não desisti da jornada, tomado por uma preguiça monstro, graças a uma noite muito mal dormida em virtude do forte calor. Durante o dia o panorama seguia o mesmo, com insuportáveis 33 graus em pleno inverno. Mas uma frente fria chegou no final da tarde, e com isso meu ânimo se renovou e decidi seguir para o ABC. Chegamos muito rápido no estádio, e logo na entrada notamos que o frio era intenso, acompanhado também de uma ininterrupta garoa. Sair de 33 graus para 15 não é fácil, e minha garganta logo começou a me incomodar. Faz parte...
Para esse duelo importante na luta contra o rebaixamento tive a companhia do Mílton e do amigo Renato. Em campo, duas equipes que estavam na zona da degola antes da rodada começar. Em pior situação os pernambucanos do Salgueiro, que não fazem um bom certame e são sérios candidatos ao rebaixamento para a Série C em 2012. Mas o Azulão também faz uma campanha decepcionante, e está doidinho para jogar o terceiro nível nacional no próximo ano. Uma vitória em casa era essencial para a equipe. O público local, digno de jogos da Segundona Paulista, também contava com os três pontos.
Mas o primeiro tempo foi bastante fraco, e o time local não conseguiu jogar um bom futebol contra o Carcará da Serra. E o pior, os pernambucanos eram melhores, e criaram melhores chances de gol. A rigor, o Azulão só teve uma, logo no começo da peleja, depois só deu o time vermelho. Para afastar a friaca, bons papos sobre a história do JP.
De tanto insistir, o Salgueiro abriu o marcador aos 32 minutos. Após falta pela esquerda, o jogador Fabrício subiu mais alto do que todo mundo e deixou os pernambucanos na frente. Dominado, o São Caetano não conseguia chegar perto do gol adversário. Mas para sorte da equipe, o atacante Ricardo Xavier chutou de longe aos 43 minutos e contou com a ajuda do goleiro visitante para colocar a bola no canto esquerdo. O jogo foi para o intervalo com o 1x1 no marcador.
O segundo tempo começou com o Salgueiro ainda melhor dentro das quatro linhas, e logo aos 2 minutos os pernambucanos tiveram uma chance de ouro para passar de novo na frente do placar, com um pênalti anotado para a equipe. Mas o jogador Marcos Tamandaré resolveu chutar um field goal digno dos melhores times da NFL ao invés de um simples pênalti, e mandou a bola longe do gol, quase na arquibancada do estádio.
Esse lance animou finalmente o time local, e aos 10 minutos foi a vez do Azulão ter um pênalti para si. Ricardo Xavier bateu com estilo, colocando a bola no canto esquerdo e virando a partida para os donos da casa. O jogo passou a ficar melhor para o onze do ABC paulista e o Salgueiro não teve mais forças para reagir.
Para selar o triunfo do São Caetano, o atacante Ricardo Xavier selou seu "hat trick" no jogo aos 43 minutos. Ele recebeu passe da esquerda, cortou o zagueiro e tocou de leve na saída do arqueiro. Final de jogo: São Caetano 3-1 Salgueiro. Essa vitória levou a equipe azul à 16ª posição com 24 pontos, um acima dos quatro times que estão na zona de rebaixamento. O Salgueiro é um deles, e permanece com seus parcos 16 pontos na 19ª posição.
Com bastante frio, saímos do Anacleto e ficamos por ali esperando o ônibus na porta do estádio, contando com a companhia de um dos amigos fiscais da FPF. A condução demorou um pouco, mas nada absurdo. Às 11 da noite estávamos na estação de trem de São Caetano, e apenas 5 minutos depois já estava dentro de casa (de táxi, lógico), comprovando que moro perto demais da cidade da Grande São Paulo.
No final de semana tem mais!
Até lá!
Fernando
Na última terça-feira resolvi acompanhar um jogo noturno válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Depois de quase dois anos sem ver uma partida no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, o jogo entre São Caetano e o genial Salgueiro foi um forte motivo para a minha volta ao local.
Mas confesso que por muito pouco não desisti da jornada, tomado por uma preguiça monstro, graças a uma noite muito mal dormida em virtude do forte calor. Durante o dia o panorama seguia o mesmo, com insuportáveis 33 graus em pleno inverno. Mas uma frente fria chegou no final da tarde, e com isso meu ânimo se renovou e decidi seguir para o ABC. Chegamos muito rápido no estádio, e logo na entrada notamos que o frio era intenso, acompanhado também de uma ininterrupta garoa. Sair de 33 graus para 15 não é fácil, e minha garganta logo começou a me incomodar. Faz parte...
São Caetano e Salgueiro perfilados para o Hino Nacional... Duas equipes lutando contra o rebaixamento. Foto: Fernando Martinez.
Para esse duelo importante na luta contra o rebaixamento tive a companhia do Mílton e do amigo Renato. Em campo, duas equipes que estavam na zona da degola antes da rodada começar. Em pior situação os pernambucanos do Salgueiro, que não fazem um bom certame e são sérios candidatos ao rebaixamento para a Série C em 2012. Mas o Azulão também faz uma campanha decepcionante, e está doidinho para jogar o terceiro nível nacional no próximo ano. Uma vitória em casa era essencial para a equipe. O público local, digno de jogos da Segundona Paulista, também contava com os três pontos.
Mas o primeiro tempo foi bastante fraco, e o time local não conseguiu jogar um bom futebol contra o Carcará da Serra. E o pior, os pernambucanos eram melhores, e criaram melhores chances de gol. A rigor, o Azulão só teve uma, logo no começo da peleja, depois só deu o time vermelho. Para afastar a friaca, bons papos sobre a história do JP.
De tanto insistir, o Salgueiro abriu o marcador aos 32 minutos. Após falta pela esquerda, o jogador Fabrício subiu mais alto do que todo mundo e deixou os pernambucanos na frente. Dominado, o São Caetano não conseguia chegar perto do gol adversário. Mas para sorte da equipe, o atacante Ricardo Xavier chutou de longe aos 43 minutos e contou com a ajuda do goleiro visitante para colocar a bola no canto esquerdo. O jogo foi para o intervalo com o 1x1 no marcador.
Exato momento do primeiro gol da partida, marcado pelo jogador Fabrício para o time pernambucano. Foto: Fernando Martinez.
O segundo tempo começou com o Salgueiro ainda melhor dentro das quatro linhas, e logo aos 2 minutos os pernambucanos tiveram uma chance de ouro para passar de novo na frente do placar, com um pênalti anotado para a equipe. Mas o jogador Marcos Tamandaré resolveu chutar um field goal digno dos melhores times da NFL ao invés de um simples pênalti, e mandou a bola longe do gol, quase na arquibancada do estádio.
O field goal cobrado pelo Salgueiro no começo do segundo tempo. A bola passou longe do gol. Foto: Fernando Martinez.
Ataque do Azulão pela direita na segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.
Esse lance animou finalmente o time local, e aos 10 minutos foi a vez do Azulão ter um pênalti para si. Ricardo Xavier bateu com estilo, colocando a bola no canto esquerdo e virando a partida para os donos da casa. O jogo passou a ficar melhor para o onze do ABC paulista e o Salgueiro não teve mais forças para reagir.
A virada do São Caetano veio com esse gol de pênalti de Ricardo Xavier. Foto: Fernando Martinez.
Para selar o triunfo do São Caetano, o atacante Ricardo Xavier selou seu "hat trick" no jogo aos 43 minutos. Ele recebeu passe da esquerda, cortou o zagueiro e tocou de leve na saída do arqueiro. Final de jogo: São Caetano 3-1 Salgueiro. Essa vitória levou a equipe azul à 16ª posição com 24 pontos, um acima dos quatro times que estão na zona de rebaixamento. O Salgueiro é um deles, e permanece com seus parcos 16 pontos na 19ª posição.
Com bastante frio, saímos do Anacleto e ficamos por ali esperando o ônibus na porta do estádio, contando com a companhia de um dos amigos fiscais da FPF. A condução demorou um pouco, mas nada absurdo. Às 11 da noite estávamos na estação de trem de São Caetano, e apenas 5 minutos depois já estava dentro de casa (de táxi, lógico), comprovando que moro perto demais da cidade da Grande São Paulo.
No final de semana tem mais!
Até lá!
Fernando