segunda-feira, 31 de março de 2008

Linense mantém invencibilidade em Guarulhos

Olá,

Dando seqüência à cobertura do Paulistão da Série A3, no domingo pela manhã, encarei a Via Dutra e segui até a cidade de Guarulhos para ver de perto o jogão entre A.A. Flamengo x C.A. Linense que foi realizado no Estádio Antônio Soares de Oliveira e valeu pela décima terceira rodada da primeira fase do campeonato.

Essa partida era aguardada com ansiedade pelos torcedores e pela imprensa, pois simplesmente envolvia o primeiro e o segundo colocado até então e, por conta disso o público compareceu em bom número, inclusive vários torcedores do time visitante vestidos com a camisa do Elefante da Noroeste.

Apesar de uma chuvinha chata que resolveu cair minutos antes do começo da partida, foi possível fazer as fotos dos times e dos árbitros de maneira EXCLUSIVA que estão abaixo:


A.A. Flamengo - Guarulhos/SP. Foto: Orlando Lacanna.


C.A. Linense - Lins/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem composto por Leandro Bizzio Marinho, seus assistentes Manoel de Andrade Filho e Rubem Guimarães Marcondes Cézar, além do quarto árbitro Ulisses Antônio Zampieri. Foto: Orlando Lacanna.

Ao iniciar a partida, o time rubro-negro tomou conta do campo de jogo e foi empurrando o time de Lins para o seu campo de defesa. Aos 8 minutos o Flamengo teve a primeira chance, mas uma ótima defesa do bom goleiro Gilberto evitou o gol inaugural. Os donos da casa não davam trégua aos visitantes, tendo conseguido marcar um gol aos 11 minutos que não foi validado pelo árbitro que marcou falta do atacante ao subir de cabeça.


Bola balançando a rede do Linense, mas o gol não foi validado. Foto: Orlando Lacanna.


Avanço do ataque rubro-negro e ao fundo as obras de ampliação do estádio. Foto: Orlando Lacanna.

O domínio do Flamengo continuou até a metade dessa etapa, quando aos poucos o Linense foi equilibrando a partida e criando algumas jogadas mais agudas, até que aos 25 minutos o meia Thiago Vieira abriu o placar para o Linense marcando um belo gol de voleio, aproveitando rebote da defesa do Corvo.


Lance do primeiro gol do Linense. Foto: Orlando Lacanna.

Depois do gol inaugural, o time de Guarulhos deu uma sumida em campo e o Linense aproveitou para exibir um bom futebol, mostrando ao público presente que não é líder invicto do campeonato por acaso. Aos 43 minutos, os visitantes chegaram ao seu segundo gol marcado por Fausto que subiu sozinho e escorou de cabeça cruzamento vindo de um escanteio cobrado pela esquerda.

Quando tudo indicava que nada de mais importante iria ocorrer na primeira etapa, aconteceu a expulsão do zagueiro Anderson Cristo do Linense que recebeu o segundo cartão amarelo, sendo que esse fato iria pesar no decorrer da partida no segundo tempo.

Passei a maior parte do tempo do intervalo batendo papo com o pessoal da imprensa de Lins sobre a expectativa pela participação do Linense no próximo Brasileirão da Série C e fui informado que a Diretoria não toca nesse assunto até porquê o foco está todo voltado para conseguir o tão sonhado acesso à Série A2 do Paulistão. No momento certo serão divulgados os planos para a competição nacional.

Para a segunda etapa, o Flamengo voltou com Paulinho no seu ataque e ele numa manhã inspirada, começou a botar fogo no jogo logo aos 14 minutos quando marcou o primeiro gol dos guarulhenses.


Primeiro gol do Flamengo marcado por Paulinho. Foto: Orlando Lacanna.

A partir do primeiro gol dos donos da casa, a partida ganhou mais emoção e a cada ataque do Flamengo a sua torcida se esgoelava de tanto incentivar o seu time com os gritos "Menngoooo". O delírio total aconteceu aos 28 minutos quando novamente Paulinho marcou de cabeça seu segundo gol, igualando o placar.

Após o empate, o rubro-negro tentou a virada completa, mas estava enfrentando uma equipe bem estruturada e por isso passou a tomar alguns cuidados defensivos, até porque o Linense, mesmo com um atleta a menos de vez em quando dava suas estocadas no ataque, exigindo atenção redobrada do goleiro Marins.


Boa defesa do goleiro Marins do Flamengo no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.


Corte do zagueiro do Linense com uma posição estranha do atacante do Fla. Foto: Orlando Lacanna.

Final de jogo com o placar apontando Flamengo 2 - 2 Linense que manteve o time de Lins na liderança e como o único invicto da competição. O Flamengo deixou a vice-liderança e caiu para a terceira posição, mas continua bem colocado na luta para conseguir a classificação para a próxima fase.

Depois do jogo, pé na estrada novamente para um rápido retorno a São Paulo para o tradicional almoço de domingo, um bom descanso e ficar no aguardo de um importante evento na história do JOGOS PERDIDOS que em breve será divulgado. Foi isso.

Abraços,

Orlando

Nacional vence o São Carlos e chega ao G8 da Série A3

Olá,

No último final de semana, voltei a me dedicar ao acompanhamento do Campeonato Paulista da Série A3, começando minha jornada dupla, no sábado, por aqui mesmo em São Paulo no Estádio Nicolau Alayon para conferir a partida Nacional A.C. x São Carlos F.L. que valeu pela décima terceira rodada da primeira fase da competição e, lá chegando, encontrei o perdido David, também chamado de Panda e o Rafael Lusitano que é um dos mais antigos amigos do JP.

Antes das equipes entrarem em campo, ainda deu um tempinho para bater um papo com o pessoal de duas rádios de São Carlos que não só conhecem o JOGOS PERDIDOS com o também acompanham o nosso trabalho. Um abraço a todo o pessoal das duas emissoras. Saindo do lado social e indo para o futebolístico, vamos com as fotos EXCLUSIVAS dos times e dos árbitros que estão abaixo:


Nacional A.C. - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna.


São Carlos F.L. - São Carlos/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem formado por Luciano Guilherme Coelho, seus assistentes Rafael Ferreira da Silva e Daniel Freiria Yeda, além do quarto árbitro José Paulo Canale com os capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Como o Nacional vinha de dois empates consecutivos, a vitória era fundamental para o time ferroviário pensar em classificação e, por conta disso, o Naça saiu com tudo logo no início do jogo, mas não conseguiu levar muito perigo à meta do São Carlos.


Cruzamento não aproveitado pelo ataque do Nacional. Foto: Orlando Lacanna.

Somente aos 19 minutos os donos da casa criaram a primeira situação perigosa, numa jogada que o goleiro Tiago saiu corajosamente nos pés do avante Rogério, praticando difícil defesa. O mesmo Rogério carimbou o poste direito da meta do time do interior aos 25 minutos, na segunda e última jogada de maior perigo do Nacional na primeira etapa.


Disputa de bola junto a lateral. Foto: Orlando Lacanna.

Somente aos 39 minutos o São Carlos foi perigoso no seu campo de ataque, quando o atacante Marcelo Dias, livre de marcação no bico da pequena área, mandou de cabeça a bola contra o poste direito do goleiro Wagner do Nacional. Nos últimos minutos os anfitriões conseguiram três escanteios em menos de dois minutos, mas mesmo assim não conseguiram vazar a defesa visitante e, como conseqüência o empate em 0 a 0 permaneceu até o final da primeira etapa.


Uma das raras defesas do goleiro do Nacional no primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna.

A segunda etapa começou com o São Carlos dominando as ações nos primeiros dez minutos, criando pelo menos uma boa chance e, numa roubada de bola do lateral Max do Nacional, nasceu um cruzamento pela direita e o artilheiro Rogério, de cabeça, aos 13 minutos, abriu o placar a favor do time da casa, num momento que o São Carlos estava melhor na partida.

Mesmo tendo aberto a contagem, o Nacional não se acertava em campo e, com isso, permitia ao time da "Águia da Central" se tornar mais perigoso no campo de ataque, mas aí começou a aparecer a boa atuação do goleiro Wagner.


Wagner voando e praticando difícil defesa. Foto: Orlando Lacanna.


Tentativa de armação de jogada ofensiva do Nacional. Foto: Orlando Lacanna.

Um time que conta com um artilheiro em campo tem sempre um trunfo que poderá ajudar na obtenção da vitória e foi exatamente isso que aconteceu, quando novamente o artilheiro Rogério, aos 32 minutos em outro lance de cabeça, marcou o segundo gol do time da Rua Comendador de Souza, jogando um balde água fria nas pretensões do São Carlos que ainda teve o seu atleta Lucas Bahia expulso aos 35 minutos.



Bola no fundo da meta do São Carlos no segundo gol. Na sequência do lance a comemoração dos atletas do Nacional e a desolação do goleiro do São Carlos. Fotos: Orlando Lacanna.

Depois do segundo gol, quase mais nada de importante aconteceu a não ser outra boa defesa de Wagner e, com isso o placar final ficou mesmo Nacional 2 - 0 São Carlos que colocou o time paulistano no grupo das oito equipes que estariam classificadas à segunda fase se a competição tivesse terminado nesse fim de semana. Como a diferença de pontos entre as equipes na tabela de classificação é pequena, o São Carlos ainda pode chegar, pois ainda restam seis partidas para cada equipe.

Fim de partida e rápido retorno para casa para curtir um descanso e um belo jantar em família. Foi isso.

Abraços,

Orlando

quinta-feira, 27 de março de 2008

Juventus apronta na Javari e faz o Rio Preto respirar

Olá!

Na última quarta-feira tivemos mais uma matinê de futebol na Rua Javari. Em campo Juventus e Rio Preto se enfrentaram na luta para fugir do rebaixamento na Série A1 do Paulistão. Por lá, eu, o David e o Seu Natal representamos o JOGOS PERDIDOS, além dos velhos conhecidos de sempre: Sergio Manjuillo, Alfredo, o JR (ex-Jandir), o Paolo Gregori, entre outros.

O jogo era o chamado "jogo de seis pontos", pois as duas equipes estão na luta contra o descenso. Para o Juventus, a vitória significaria praticamente se livrar do fantasma, já para o Rio Preto, só mesmo a vitória faria a equipe respirar. E vamos com as fotos iniciais da partida.


C.A. Juventus - São Paulo / SP. Foto: Emerson Ortunho.


Rio Preto F.C. - São José do Rio Preto / SP. Foto: Emerson Ortunho.


Quarteto de arbitragem, formado pelo árbitro Antonio Rogério Batista do Prado, pelos assistentes Carlos Augusto Nogueira Junior e Alex Alexandrino e o quarto árbitro Luiz Flávio de Oliveira. Foto: Emerson Ortunho.

A partida começou bem movimentada, mas com um nível técnico aquém da primeira divisão. Apesar de ser o visitante, o Rio Preto, talvez pela sua necessidade eminente da vitória, partiu para cima. A equipe começou a criar chances seguidas, obrigando o goleiro juventino a praticar seguidas boas defesas. O Juventus, às vezes respondia com alguns ataques, mas quem mandava no jogo mesmo era o Rio Preto.


Defesa juventina afasta o perigo da sua área. Foto: Emerson Ortunho.


Jogadores observam a bola passar. Foto: Emerson Ortunho.

O domínio da equipe alviverde acabou resultando em gol. Após uma cobrança de lateral para a área juventina, a defesa grená resolveu somente assistir o lance, então o camisa 10, Ricardinho, do Rio Preto, deu um bonito chute de "puxeta", pois ele estava de costas para o gol e marcou para os visitantes. Nem mesmo o goleiro juventino que até ali fazia uma boa partida foi no lance. Com a vantagem no placar a equipe do interior já começou a se fechar na defesa e o jogo seguiu para o intervalo em 1 a 0.


Disputa de bola acirrada na partida Juventus x Rio Preto. Foto: Emerson Ortunho.

No segundo tempo, o Juventus que deveria partir para cima demorou para engrenar e o jogo teve pelo menos uns 15 minutos de marasmo total. Mas quando a partida já começava a se tornar desesperadora para o time da casa, a equipe resolveu partir com tudo para o abafa.


Juventus tenta marcar a qualquer custo na Rua Javari. Foto: Emerson Ortunho.

A equipe juventina criou algumas boas chances, inclusive abrigando o goleiro Marcelo Bonan a praticar pelo menos um milagre. Mas não era mesmo dia do time da Mooca e o final da partida acabou chegando com o placar adverso.


O Rio Preto tenta ficar com a posse de bola para segurar o resultado. Foto: Emerson Ortunho.

Final de jogo: Juventus 0 x 1 Rio Preto. O Juventus perdeu a grande chance de dar um tchau ao rebaixamento, pois segundo o matemático JR (ex-Jandir), 20 pontos livram qualquer equipe da degola. Então agora o Juventus pra não depender de ninguém, deve conquistar 4 pontos contra o Guarani e o São Paulo. O Rio Preto com a importantíssima vitória, conseguiu voltar a tona e dar mais uma inspirada de ar, mas, assim como o Juventus, o fantasma do descenso ainda vai dormir com toda equipe até a última rodada do Paulistão.

Depois do jogo a novidade foi encarar mais uma rodada do trânsito paulistano.

Abraços!

Emerson

terça-feira, 25 de março de 2008

Oeste se aproxima do G8 com a vitória em Santos

Olá,

Continuando com a cobertura do Paulistão da Série A2, depois de conferir um jogão no sábado em Americana, no domingo pela manhã desci a Serra do Mar em direção à quentíssima cidade de Santos, para acompanhar no Estádio Ulrico Mursa, a partida A.A. Portuguesa x Oeste F.C. da cidade de Itápolis que valeu pela décima sexta rodada da primeira fase do campeonato.

Com o afunilamento da competição e pela pequena diferença de pontos entre as equipes na tabela de classificação, as partidas acabam ganhando uma importância muito grande, transformando cada jogo em quase uma decisão e, nessa partida, a situação não era diferente, pois o vencedor poderia continuar sonhando com a classificação à fase semifinal, enquanto o perdedor permaneceria próximo às últimas colocações correndo risco de rebaixamento.

Como tem sido praxe aqui no JP, começo apresentando os times e os árbitros nas fotos abaixo que novamente são EXCLUSIVAS.


A.A. Portuguesa - Santos/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Oeste F.C. - Itápolis/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem formado por Luciano Guilherme Coelho, seus assistentes Carlos Alberto Funari e João Edilson de Andrade, além do quarto árbitro Leandro Bizzio Marinho. Foto: Orlando Lacanna.

Apesar do forte calor, o jogo começou num ritmo bem animado com a Portuguesa Santista tentando sair logo de cara para o campo de ataque, porém rapidamente foi possível perceber que o Oeste iria ser um osso duro de roer. Nos primeiros dez minutos a Briosa chegou poucas vezes ao setor ofensivo mais na base do entusiasmo do que com jogadas trabalhadas.


Tentativa de ataque da Briosa pelo lado esquerdo. Foto: Orlando Lacanna.

Logo aos 13 minutos o time do interior teve o seu atleta Peaberu expulso de campo e isso poderia indicar um pouco mais de facilidade para o time santista, mas não foi o que aconteceu, pois o time não se encontrava em campo e errava muitos passes, além de chutar pouco ao gol adversário, mas mesmo assim a Portuguesa teve uma boa oportunidade no finalzinho do primeiro tempo com o atacante "furando" na cara do gol. Antes desse lance, o time de Itápolis teve sua chance que também não foi aproveitada e por conta disso, o empate em branco perdurou até o fim da primeira etapa.


Confusão na área do Oeste com a Briosa não conseguindo concluir. Foto: Orlando Lacanna.


Defesa do goleiro Kiko da Portuguesa. Foto: Orlando Lacanna.

No decorrer do intervalo, além da busca pelo precioso líquido, deixei o gramado para ir me instalar numa das cabines de imprensa para fugir do calor infernal do meio-dia. Partida reiniciada e novamente a Briosa tomou iniciativa de ir ao ataque e ao 10 minutos perdeu boa chance para abrir o placar, numa bela jogada de Edson Souza que mandou a bola contra o travessão e no rebote o goleiro Gledson do Oeste praticou importante defesa.


Cruzamento passeando pela área do Oeste sem aproveitamento pelo ataque luso. Foto: Orlando Lacanna.

Aos 20 minutos o zagueiro Diogo Augusto da equipe santista foi expulso, igualando as duas equipes com um atleta a menos. Ao longo dessa etapa ficava a impressão de que a Portuguesa poderia jogar até o dia seguinte que não conseguiria abrir o placar, enquanto o Oeste, jogando com mais tranqüilidade e inteligência poderia chegar à marcação do seu gol a qualquer momento.


Outro cruzamento não aproveitado pelo ataque santista. Foto: Orlando Lacanna.

Aos 35 minutos aconteceu o que a torcida lusa mais temia, ou seja, o Oeste chegou ao seu gol marcado pelo avante Cortez que fez o giro rápido em cima do zagueiro e fuzilou o arqueiro Kiko que se esticou todo, mas não conseguiu evitar que a bola fosse para o fundo da sua meta.


Momento exato do gol da vitória do Oeste. Foto: Orlando Lacanna.

Após ter sofrido o gol, as coisas ficaram ainda mais difíceis para os donos da casa que não conseguiam arquitetar uma jogada que fosse para tentar pelo menos o empate, desagradando os 593 espectadores que protestavam com veemência.

Quando o árbitro trilou o apito pela última vez, o placar apontava Portuguesa Santista 0 - 1 Oeste que fez com quê o time de Santos caísse uma posição na tabela de classificação (da 12ª para a 13ª), se aproximando perigosamente da zona de rebaixamento, ao passo que o time de Itápolis, apesar de permanecer na mesma posição (9ª), conseguiu chegar bem próximo ao G8, estando apenas a um ponto do oitavo colocado. O time rubro-negro mereceu a vitória e poderá chegar à semifinal.

Fim de jogo e início da subida da Serra do Mar para chegar em São Paulo e curtir um almoço de Páscoa em família. Foi isso.

Abraços,

Orlando

segunda-feira, 24 de março de 2008

Nacional de novo não sai do zero

Opa,

No sábado passado tivemos mais uma tarde única pelo Campeonato Paulista da Série A3. Parte do pessoal do JP foi para o Estádio Nicolau Alayon para o jogo entre Nacional e União Barbarense. Além do que vos escreve, o Emerson, o David e o Jurandyr deram as caras por lá. Antes do jogo fomos brindados com uma trilha sonora perfeita, que incluiu muito AC/DC e essas canções nos inspiraram bastante. Ah, e mais uma vez seguem as fotos oficiais do jogo, de forma exclusiva:


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


UA Barbarense FC - Santa Bárbara D'Oeste/SP. Foto: Fernando Martinez.

Por ser o único jogo que iria acompanhar no feriado de Páscoa, esperava muito da partida, já que o Naça estava embalado e a Barbarense precisava da recuperação. Mas o que vimos em campo foi um jogo beeeem morno, até demais nos primeiros 45 minutos. O melhor do primeiro tempo, além de ataques esparsos dos dois times, foi jogar conversa fora com o Rafael Lusitano. Morador das redondezas, ele sempre pinta lá no Naça para ver o time ferroviário em campo. Muita história rolou nos primeiros 45 minutos.


Cruzamento para dentro da área dos visitantes. Foto: Emerson Ortunho.

Os dois times perderam cada um uma chance de fazer o seu e o jogo foi para o intervalo sem a abertura do placar. No intervalo encontramos o Guilherme, antigo frequentador do local, gente boa e também conhecido pela alcunha de "o Frango Selvagem do Rock and Roll". Lá também um atento Fernando Correia não largava sua revista semanal da mão em busca de mais informações sobre as indústrias vitais da Suazilândia.


Jogador do Nacional tenta jogada pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.

O segundo tempo então veio e com ele um pouco mais de emoção. O jogador Felipe Blau foi expulso na equipe visitante e o jogo abriu mais. Os times perderam ótimas chances, em especial o União, que teve bola na trave e tudo.


Chance para o Naça no segundo tempo de jogo. Foto: Fernando Martinez.

Mas os atacantes das duas equipes não estavam em seus dias mais inspirados e perderam a chance de melhorar a classificação dos seus times na tabela. A torcida ainda marcou sua presença e quase saiu briga entre torcedores das duas equipes. Mas o pessoal do deixa-disso estava mais ligado do que todo mundo e colocou panos quentes nas confusões.


Ataque do Nacional, em dia não tão inspirado. Foto: Fernando Martinez.

No final não teve jeito mesmo: Nacional 0-0 União Barbarense. Os dois times continuam na mesma na tabela. O União em 5ºlugar e o Naça em 9º, separados apenas por dois pontos. Bom, depois do jogo ainda fui curtir a noite de sábado procurado discos em lojas por aí, tarefa sempre agradável de se fazer. E no domingo? Só Páscoa mesmo, já que ir em jogo em dias assim é tarefa para campeões de cambau.

Abraços

Fernando

Virada espetacular do Rio Branco em Americana

Olá,

Mesmo num final de semana que normalmente é dedicado à família, por conta da comemoração da Páscoa, o JOGOS PERDIDOS não deixou de estar presente a alguns jogos válidos pelos campeonatos de acesso do futebol paulista, sendo que a mim coube cobrir duas partidas válidas pela décima sexta rodada da primeira fase do Paulistão da Série A2. O primeiro jogo da minha jornada dupla estava marcado para a importante cidade de Americana para onde segui no sábado à tarde e me dirigi ao belo Estádio Décio Vitta, local da partida Rio Branco E.C. x A. Monte Azul.

Essa partida era de extrema importância para as duas equipes que estavam, situadas na parte de baixo da tabela de classificação (14ª e 15ª posições) e conforme o Presidente do Monte Azul comentou comigo, dependendo do resultado a sua equipe poderia ir do "céu ao inferno", pois se ganhasse poderia se aproximar do bloco das equipes que lutam pela classificação à segunda fase, mas se perdesse, chegaria mais próxima à zona de rebaixamento. A situação do Rio Branco era a mesma e, por isso, a partida prometia pelo seu caráter quase decisivo.

Antes de começar a relatar a partida, vamos com as fotos das equipes e dos árbitros que para variar são EXCLUSIVAS.


Rio Branco E.C. - Americana/SP. Foto: Orlando Lacanna.


A. Monte Azul - Monte Azul/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem formado por Sérgio da Rocha Gomes, seus assistentes Luís Alexandre Nilsen e Alexandre David, além do quarto árbitro Felipe Macabeli Menezes, e os capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.

O Tigre de Americana começou a todo vapor, indo com tudo para o campo de ataque e logo apareceram a habilidade e velocidade do meia Felipe de apenas 17 anos, que disputou a final da Copa São Paulo de Juniores. As boas jogadas de ataque do Rio Branco morriam nas mãos do experiente goleiro do AMA, Márcio Pintinho, que dava sinais que estava numa tarde inspirada.


Ataque perigoso do Rio Branco pela ponta esquerda. Foto: Orlando Lacanna.

Mesmo acuado no seu campo de defesa, o Monte Azul era perigoso nos contra-ataques e, num deles, chegou ao seu primeiro gol marcado por Jó aos 10 minutos em jogada que nasceu pela esquerda. Em desvantagem no placar, o Rio Branco acelerou o ritmo da partida e aumentou ainda mais o volume de jogadas ofensivas, mas o goleiro do Azulão estava iluminado e nada da bola entrar.


Mais um ataque do Rio Branco que resultaria em outra boa defesa de Márcio Pintinho. Foto: Orlando Lacanna.

Para piorar as coisas para os donos da casa, o Monte Azul chegou ao seu segundo gol aos 25 minutos por intermédio de Marcinho que recebeu livre em jogada que começou pela direita. A maioria das pessoas que estavam no estádio não acreditava no que estava vendo, pois o Rio Branco atacava quase sempre com perigo e, o Monte Azul, em duas escapadas marcou duas vezes.


Mais uma jogada ofensiva do time de Americana. Foto: Orlando Lacanna.

Apesar da desvantagem de dois gols, o time alvinegro não desanimou e continuou insistindo, porém o milagreiro Márcio Pintinho continuava intransponível, até que finalmente aos 37 minutos, chegou ao seu gol através de Kelisson que aproveitou uma sobra de bola após disputa pelo alto entre o goleiro visitante e o atacante Lincoln. Ufa! Finalmente o Rio Branco conseguiu marcar e tinha todo o segundo tempo para tentar virar o marcador.

Durante o intervalo o papo foi a excelente atuação do goleiro do AMA e a expectativa de até quando ele conseguiria parar o ataque do time de Americana. Partida reiniciada e a toada continuou a mesma, ou seja, o Rio Branco indo com tudo e o AMA tentando se segurar, mas aos 12 minutos não teve jeito, pois o Tigre chegou ao empate num gol marcado por Fabricio em jogada que teve início na meia esquerda e ainda contou com um desvío de Kim do Monte Azul.


Desolação do goleiro Márcio Pintinho com o gol de empate. Foto: Orlando Lacanna.

O razoável público presente foi a loucura e passou e incentivar ainda mais o time da casa em busca da virada, mas acabou tomando um baita susto aos 33 minutos quando o Azulão quase desempatou com a bola carimbando o poste direito do goleiro Cristiano.

A partida continuou num ritmo sensacional e, aos 37 minutos o zagueiro e capitão Diguinho colocou o Rio Branco em vantagem no placar, marcando o terceiro gol aproveitando rebote de Goiano do AMA que salvou em cima da linha fatal arremate após cobrança de escanteio pelo lado direito.


Goleiro do AMA sentado dentro da meta lamentando a virada. Foto: Orlando Lacanna.

Quando tudo indicava que o Rio Branco iria administrar o resultado favorável, acabou mostrando apetite para matar de vez o jogo, chegando ao seu quarto gol, aos 43 minutos, marcado por Matheus numa bela jogada pela esquerda que culminou com um chute cruzado que entrou no canto esquerdo de Márcio Pintinho.


Bola no fundo da meta do Monte Azul no quarto gol do Tigre. Foto: Orlando Lacanna.

Partida encerrada com o novo placar eletrônico apontando Rio Branco 4 - 2 Monte Azul num dos melhores jogos que acompanhei nesse ano. A vitória de virada levou o time da casa da 15ª para a 11ª posição com 20 pontos, ficando apenas a quatro pontos do grupo que briga pela classificação e, como ainda restam três jogos, poderá chegar. A situação do Monte Azul piorou, uma vez que permaneceu com 17 pontos e caiu da 14ª para a 16ª posição, ficando muito perto da zona de degola.

Apito final e início do meu retorno a São Paulo, para o tradicional descanso, pois no domingo pela manhã a cobertura iria continuar em outra cidade, mas isso é conversa para depois. Aguardem.

Abraços,

Orlando