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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Juventus volta a vencer o Nacional depois de 10 anos

Texto e fotos: Fernando Martinez


Na tarde de quarta-feira - mais uma vez um dia e horário pessimamente designados pela FPF - o Estádio Nicolau Alayon viu o "clássico" entre Nacional e Juventus, agora pela sexta rodada da primeira fase do Grupo 4 da Copa Paulista. Foi o meu 22º "Juvenal" em todos os tempos, o 12º no profissionalismo.

O onze ferroviário recebeu o rival grená na condição de líder da chave com nove pontos, empatados com a Portuguesa, e na frente pelo número de vitórias. O Moleque Travesso era o quinto, com apenas uma vitória e uma campanha até então decepcionante. Não era nenhum exagero dizer que a equipe da Comendador Sousa era favorita para conquistar os três pontos.


Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP


Clube Atlético Juventus - São Paulo/SP


Os capitães do Nacional e do Juventus junto com o árbitro Ricardo Bittencourt, os assistentes Domingos da Silva Chagas e Robson Ferreira Oliveira e o quarto árbitro Pietro Dimitrof Stefanelli

Pena para seus aficionados que, depois de dois jogos e dois triunfos em casa, o Nacional tenha feito uma apresentação muito abaixo da crítica. O Juventus também não fez nada de especial e os 90 minutos foram terrivelmente ruins. O triste nível técnico desanimou bastante os 369 pagantes. Pouca agitação aconteceu nas arquibancadas.

Não se viu praticamente nenhuma boa chance de gol durante toda a partida e fica difícil até falar sobre o que se (não) viu no gramado. O Nacional até chegou com perigo no primeiro ataque, porém o ótimo André Dias salvou a pátria grená, só para variar um pouquinho.

Com o passar do tempo as equipes passaram a mostrar um futebol modorrento e sem inspiração. O papo com o amigo Ale Vianna foi o que salvou. Num jogo assim, o gol acaba virando artigo de luxo. Somente numa falha individual ou numa bola parada que o placar poderia sair do zero.

E foi num enorme vacilo do camisa 3 nacionalino nacionalista Jeferson que o Juventus se transformou meio sem querer no dono da peleja. O zagueiro local tentou sair jogando e perdeu a bola bisonhamente para Adilson. O camisa 9 grená entrou na área e tocou na saída de Elisson. Eram decorridos 41 minutos do tempo inicial.

No segundo tempo os donos da casa até mandaram uma blitz em cima do Juventus, só que poderiam estar jogando até agora que o empate não teria saído. O camisa 1 juventino apareceu quando chamado e os avantes ferroviários não conseguiram acertar o pé de forma minimamente eficiente.


Marcação do defensor juventino na esquerda do ataque nacionalino nacionalista


Muita tradição nessas duas camisas do futebol paulistano


Outra investida do Nacional pela esquerda. Esse foi o lado com maior número de ataques do escrete ferroviário



No segundo tempo o Nacional tentou, só que o Juventus se defendeu bem e impediu o empate do adversário

No fim, o placar de Nacional 0-1 Juventus marcou a primeira vitória dos grenás no "Juvenal" em dez anos. Desde que o time da Água Branca saiu do limbo da última divisão, o Moleque Travesso não havia vencido. A derrota tirou o Naça da liderança, posto ocupado agora pelo Audax. O triunfo colocou o onze da Mooca a um ponto do G4.

Futebol de novo, como é tônica nesse segundo semestre, só na outra quarta-feira com mais um cotejo da Copa Paulsta. Em tempos de trabalho fixo e constante, o futebol fica um pouquinho de lado. Mas como diria o outro, aqui é tudo pelo social.

Até lá!

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