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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Jogando pro gasto, Portuguesa derrota o CATS dentro de casa

Texto e fotos: Fernando Martinez


Na quarta-feira teve jogo isolado da Copa Paulista abrindo o returno da competição. Em duelo antecipado, a Portuguesa recebeu o Taboão da Serra no Estádio Oswaldo Teixeira Duarte às quatro da tarde, num jogo perdidão mesmo daqueles, algo que (infelizmente) vem se tornando comum pelos lados do Canindé.

Vindo de três compromissos sem vencer, a ideia era derrotar o CATS por meio a zero se fosse possível, já que a equipe da Grande São Paulo é praticamente a única que não vai lutar por uma vaga na segunda fase entre as sete do Grupo 4. Dirigidos pelo amigo Sandro Sargentim, o pessoal está fazendo testes para a Copa São Paulo usando a molecada que estará em campo no próximo mês de janeiro.


Associação Portuguesa de Desportos - São Paulo/SP


Clube Atlético Taboão da Serra - Taboão da Serra/SP


Capitães dos times junto com o árbitro Ricardo Bittencourt, os assistentes Orlando Coelho Junior e Ademilson Lopes Filho e quarto árbitro Leonardo de Jesus Sampaio

Quase que não fui nesse duelo por conta do ritmo intenso das pesquisas em que estou envolvido. O ano de 1965 estava tão interessante nas páginas da Gazeta Esportiva que por muito pouco não fiquei na Biblioteca Mário de Andrade ao invés de encarar 90 minutos de futebol ao vivo. No fim, descolei um ânimo extra e me mandei até a casa rubro-verde na fabulosa companhia de mim mesmo.

Assisti uma peleja que se não foi nenhuma maravilha, também não foi das piores. Não o primeiro tempo, pois ele foi horrível. Logo aos seis minutos os locais tiveram um escanteio pela direita e Matheus completou tocando da pequena área. Foi a primeira - e única - grande chance criada.

O gol fez com que a Portuguesa sossegasse o facho e durante o restante do tempo o Taboão da Serra tentou atacar, porém a pontaria e inspiração dos seus avantes não deu as caras. Os locais atuaram de forma tímida e o arqueiro visitante trabalhou mais duas ou três vezes com relativo destaque até o final do tempo inicial.


A bola não aparece na foto, mas esse é o detalhe do primeiro gol lusitano contra o CATS no Canindé


Outra boa chance aérea do onze local pelo alto em cobrança de escanteio

No tempo final a partida melhorou, só que presenciamos um desfile de gols sendo perdidos de forma bisonha. Aos quatro, Luizinho, sempre homenageado de forma nada carinhosa pela torcida, mandou uma na trave. Três minutos depois, Cesinha desperdiçou um gol absurdo na pequena área. Muito melhor em campo, a Lusa teve outra oportunidade de ouro aos 28. Luizinho teve o gol à sua disposição, mas demorou para chutar. Na sequência, Fernandinho teve o gol ainda mais aberto e também demorou.

O Taboão da Serra, que apenas se defendia e jogava por uma bola espirrada pro setor ofensivo, teve sua chance aos 34, num pênalti estranho marcado pela arbitragem. Diego Souza bateu muito mal e colocou a pelota na trave. Dessa vez não valeu a velha máxima de quem não faz, toma.

Aos 37 a Lusa fez o segundo gol em lance bem parecido com o primeiro: escanteio e gol de cabeça na pequena área. Dessa vez o árbitro anulou o tento sem que ninguém no estádio entendesse o motivo para tal. Na base do bumba meu boi o CATS buscou o empate, mesmo sabendo que isso seria praticamente impossível... como foi.


Cesinha desperdiçando gol absurdo aos sete do tempo final


Arqueiro taboanense fazendo o corte


Diego Souza desperdiçando a chance do empate do CATS mandando um penal na trave


Chegada rubro-verde pela esquerda


Escanteio que originou o segundo gol local... pena para a torcida local que o árbitro anulou

No fim, valeu o golzinho solitário feito no começo. O placar de Portuguesa 1-0 Taboão da Serra fez com que o rubro-verde voltasse a vencer depois de quase 20 dias e elevou um pouco a moral do grupo comandado por Allan Aal. Faltam cinco jogos pro fim dessa fase e ninguém em sã consciência espera a equipe fora da próxima etapa do certame.

Na base do plantão, voltaremos à programação normal no sábado, com o duelo entre o onze do Canindé e o Nacional na Comendador Souza. Quase 200 anos de história no histórico gramado.

Até lá!

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