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domingo, 31 de agosto de 2014

JP na Copa (parte 12): Jogo fraco com triunfo holandês em São Paulo

Fala, pessoal!

Depois de uma noite bem mal dormida, saí de Porto Alegre na manhã do dia 23 de junho no melhor esquema "o show deve continuar" ao término da terceira parte das viagens do Mundial. Mesmo querendo a minha cama mais do que qualquer outra coisa, o dever cívico de seguir com meu cronograma da Copa do Mundo falou (obviamente) mais alto. Na pauta, a decisão do primeiro lugar do Grupo B entre Holanda e Chile na Arena Corinthians.

O voo saiu do Salgado Filho às seis da manhã. Para deixar tudo mais emocionante (e mais demorado) ainda fizemos uma escala em Florianópolis antes de finalmente vir para São Paulo. Chegamos na cidade por volta das nove e meia da matina e na correria fizemos o combo ônibus-trem-trem (com uma breve escala no QG do Bom Retiro) até a novíssima casa corintiana.

Sou obrigado a confessar aos amigos do JP que meu astral estava meio desregulado para essa partida. O calor era forte demais, meu lugar era muito ruim e holandeses e chilenos não corresponderam em campo. Me manter alerta durante a maior parte do tempo foi uma tarefa hercúlea.


Times perfilados para os hinos nacionais. Foto: Fernando Martinez.

As duas seleções chegaram a essa rodada com grande destaque pelo que fizeram nas jornadas iniciais. A Holanda destroçou a Espanha em Salvador e venceu de virada a Austrália num belíssimo jogo em Porto Alegre. O Chile estreou jogando bem contra os Socceroos e eliminou a Fúria no Maracanã. Foram quatro jogos e quatro vitórias no único grupo decidido por antecipação.

Essa foi apenas a segunda vez que as duas seleções se encontraram em todos os tempos. O único jogo até então havia acontecido no longínquo 8 de junho de 1928 (!) valendo pela final do Torneio de Consolação dos Jogos Olímpicos de Amsterdam. Naquele dia, a peleja terminou em 2x2.

Uma nova igualdade faria a eterna Laranja Mecânica terminar a primeira fase como primeiro lugar do Grupo B, fugindo de um eventual confronto contra o Brasil nas oitavas. Vale registrar também que finalmente consegui incluir o Chile na minha Lista, que agora com oito seleções da Conmebol (faltam apenas Paraguai e Uruguai).

Junto com a Van, claro, o Luiz e o indefectível seu Natal subi para o meu lugar minutos antes das 13 horas. Estávamos tão alto que deu até vertigem ficar por ali. Não dava nem para se contentar com o telão, pois o suporte da parte coberta da Arena ficava bem na frente dele. Uma maravilha.


Visão geral da Arena Corinthians para Holanda x Chile. Foto: Fernando Martinez.

Enfim, há pouco o que se dizer da peleja pois a esperada decisão do primeiro lugar da chave foi bem modorrenta. No primeiro tempo a coisa foi tão ruim que consegui a proeza de dar uma rápida dormida durante dez minutos. No segundo o panorama não mudou muito e o cheirinho de "ocho" era fortíssimo. Menos mal que Fer acertou uma bela cabeçada aos 32 minutos e fez o primeiro do time laranja.


Confusão na área chilena no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.


Mais um ataque holandês. Foto: Fernando Martinez.

O Chile se mandou pro ataque em busca do empate mas deixou a zaga desguarnecida. Numa jogadaça de Robben, o melhor do jogo, Depay completou e fechou a fatura a favor do time europeu.


Falta para o time europeu. Foto: Fernando Martinez.


Zaga chilena cortando cruzamento na área. Foto: Fernando Martinez.


Mesmo sendo decisão do primeiro lugar, o jogo foi abaixo da média. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Holanda 2-0 Chile. O triunfo deixou os laranjas em primeiro lugar do Grupo B com nove pontos em nove disputados. Na segunda fase a equipe sofreu mas conseguiu eliminar o México. O onze sul-americano fez jogo igual contra o Brasil e só saiu da Copa do Mundo nos pênaltis.


Ataque chileno. Foto: Fernando Martinez.


Atletas holandeses agradecendo a torcida presente na Arena. Foto: Fernando Martinez.

Como sempre ficamos um bom tempo na Arena depois do apito final conversando com os simpaticíssimos holandeses. Pessoal gente boa demais (e bebaço demais também) e com as mulheres mais bonitas que vi durante toda a competição. Só saímos de lá por volta das 16 horas por conta da proximidade do jogo entre Brasil e Camarões.


Seu Natal fazendo pose com uma bela torcedora holandesa. Foto: Fernando Martinez.

Na volta para casa nem me preocupei em ver a peleja da seleção e descansei bastante. Afinal, a quarta parte das minhas viagens começaria na madrugada de segunda para terça-feira no sprint final e mais alucinado que fiz na Copa 2014.

Até lá!

Fernando

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

JP na Copa (parte 11): Alegria e goleada argelina em Porto Alegre

Opa,

Após curtir Honduras x Equador na noite do dia 20 de junho na Arena da Baixada, a madrugada de sexta pra sábado foi curta por conta de uma maratona Curitiba-São Paulo/São Paulo-Porto Alegre, tudo com apenas seis horas de diferença. No apertado cronograma de viagens da Copa do Mundo, essa era a única opção possível. Tudo para ver o genial jogo entre Coreia do Sul e Argélia no domingo no Beira-Rio.

A programação foi feita direitinho: como o voo de Curitiba para a capital paulista partiria seis e meia da matina, a ideia era pegar um busão executivo no Shopping Estação, que fica no centro da cidade, no máximo até cinco horas e em meia hora estaríamos no aeroporto. Simples, rápido e sem problemas, certo?

Então, no papel estava tudo bem, mas no frigir dos ovos o ônibus simplesmente não passou, deixando várias pessoas na mão. A cada virada do relógio o desespero aumentava, pois não podíamos nem em sonho perder a viagem para casa. Por sorte conhecemos dois paulistanos na fila e na base da camaradagem rachamos um táxi, que surgiu como um milagre, com destino ao Afonso Pena.

O percurso foi feito na base do "Need for Speed" com o motorista roletando farol vermelho, passando por cima de calçada e desrespeitando umas 174 leis de trânsito. Chegamos no aeroporto às 5h50, quarenta minutos antes do horário de decolagem. Só que a fila para o embarque era ENORME e só na base da cara-de-pau e do xaveco furado nós conseguimos entrar no avião no último minuto da prorrogação.

Durante os quarenta minutos de viagem o único sentimento presente foi um enorme alívio. Se não tivéssemos pego o voo estaríamos completamente ferrados. Chegamos em São Paulo pouco antes das sete e meia e logo fomos para casa. Deu tempo apenas de tomar um banho, um café e arrumar as coisas para a continuação da jornada.

Voltamos então para o aeroporto de Cumbica para pegar outro voo agora com destino ao Salgado Filho, na segunda vez que fomos para o Rio Grande do Sul num período de quatro dias. Essa estadia em Porto Alegre marcou a única vez em todo o Mundial que fiquei num hotel com direito a dormir, dormir e dormir para colocar o atrasadíssimo sono em dia.


Belíssimo entardecer em Porto Alegre. Foto: Fernando Martinez.

De sábado para domingo tive a primeira noite realmente bem dormida desde o início do certame e acordei muito bem disposto. Depois do ótimo café da manhã dois amigos apareceram no hotel para tornar a jornada mais genial: a dupla Estevan, vindo de Belo Horizonte, e Emerson Ortunho, marcando presença na sua única partida na Copa do Mundo.

Seguimos no possante do amigo jabaquarense e conseguimos milagrosamente estacionar do lado do Shopping Praia de Belas. Dali fomos a pé até o belíssímo Beira-Rio pela longa avenida que leva até a casa colorada. Quando chegamos vimos que as filas estavam dentro do limite do suportável e não demorou muito para passarmos pelas catracas.


Não tem como não citar a presença do técnico Tite na fila antes de entrar no Beira-Rio. Humilde, o campeão do mundo de 2012, tirou foto com quase todo mundo por ali. Foto: Fernando Martinez.

Ouvi muitas pessoas falarem que esse jogo era "sem graça" e "um dos piores da Copa". Um absurdo, já que pra mim é inconcebível que alguém ache realmente que exista um "jogo ruim" num torneio como a Copa do Mundo. Falar que um jogo foi fraco depois dele ter acontecido tudo bem, mas antes não tem o menor cabimento. Tenho certeza que a maior parte dos 42.732 torcedores que pagaram ingresso para essa partida compartilham da minha opinião.


Beira-Rio com um ótimo público para mais um jogo da Copa do Mundo. Foto: Fernando Martinez.


Times perfilados para os respectivos hinos nacionais. Foto: Fernando Martinez.

Para deixar a tarde ainda mais legal acabamos vendo uma partida sensacional. A Coreia do Sul havia empatado com a Rússia na primeira peleja do Grupo H e contava com uma vitória em cima dos africanos para encaminhar a vaga nas oitavas. Derrotada na estreia pela Bélgica, a Argélia entrava como franco-atiradora.


Ataque argelino no começo do jogo. Foto: Fernando Martinez.


A zaga coreana bateu cabeça durante todo o primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Mas foi a equipe comandada pelo técnico Vahid Halilhozic que mostrou um futebol avassalador durante o tempo inicial. A equipe não deu espaços para o escrete coreano e praticamente definiu a peleja num espaço de 12 minutos com gols de Slimani aos 26, Halliche aos 28 e Djabou aos 38.


Uma rara chegada asiática no tempo inicial. Foto: Fernando Martinez.


Comemoração argelina. Foto: Fernando Martinez.


Início da jogada do terceiro gol do time africano. Foto: Fernando Martinez.

Como já havia visto em Belo Horizonte na rodada anterior, a torcida argelina deu um show nas arquibancadas do Beira-Rio, contagiando os "indecisos" que não sabiam para quem torcer. No tempo final a Coreia do Sul começou apostando no milagre e diminuiu com o camisa 9 Heungmin aos cinco.


Defensor argelino protegendo a pelota. Foto: Fernando Martinez.


Bom corte da zaga da Argélia. Foto: Fernando Martinez.

O time asiático jogava melhor e levava bastante perigo para a zaga da Argélia. Mas numa bobeira do seu setor defensivo Brahimi fez o quarto gol africano aos 17 minutos. Foi a primeira vez que uma seleção do continente marcou quatro vezes num jogo de Copa do Mundo. Histórico.


Disputa de bola na lateral. Foto: Fernando Martinez.


A Coreia tentou, tentou, tentou, mas não conseguiu fazer o terceiro. Foto: Fernando Martinez.


Já de noite, mais uma visão geral do Beira Rio. Foto: Fernando Martinez.

O time azul e vermelho ainda marcou o segundo gol aos 27 com Jacheol Koo, mas não teve forças para fazer mais. No fim, o placar de Coreia do Sul 2-4 Argélia complicou demais a situação da seleção sede da Copa 2002. Já a Argélia encaminhou sua até então inédita vaga para as oitavas, confirmada dias depois no empate contra a Rússia.


Fachada iluminada do Beira-Rio após Coreia do Sul x Bélgica. Foto: Fernando Martinez.


Fernando, Renato, Emerson e Estevan na frente da casa colorada. Foto: Angélica Quissi.

O pós-jogo teve a presença do "Super Coreia" Renato Rocha e da corrida desenfreada do Estevan até o aeroporto para não perder seu voo para Fortaleza. Depois de um bom jantar no shopping o Emerson voltou para seu QG no interior gaúcho.

Eu e a Van permanecemos em Porto Alegre até as primeiras horas da manhã de segunda-feira. Sem tempo suficiente para descansar, claro, pois a próxima parada no Mundial estava marcada para as 13 horas da segunda-feira na Arena Corinthians. Mais correria à vista!

Até lá!

Fernando!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

São Caetano joga bem e derrota o Caxias pela Série C

Opa,

Fechando a rodada do domingo fui até o Estádio Anacleto Campanella em São Caetano do Sul para meu segundo jogo do Campeonato Brasileiro da Série C em 2014, o segundo do São Caetano. Na esperança de voltar a vencer em casa após cinco jogos, o Azulão recebeu o bom time do Caxias pela 12ª rodada da primeira fase.

Ocupando a zona de rebaixamento, o time do ABC vibrou com a derrota bugrina no sábado para o Macaé, pois uma simples vitória tiraria a equipe do incômodo lugar após sete rodadas. Só que do outro lado estava o bom time gaúcho, habitué do G4 desde as primeiras pelejas do certame e líder da chave da sétima até a nona rodadas.



São Caetano e Caxias perfilados antes do jogo. Por conta de mudanças na regra do jogo, infelizmente não conseguimos as fotos posadas dessa peleja. Fotos: Fernando Martinez.

Indo totalmente contra o esperado, o que se viu em campo foi um jogo de um time só, e esse time foi o São Caetano. Os paulistas não deram a menor chance ao morto time do Caxias e jogaram de longe sua melhor partida em muito tempo.


Saída de bola do time do Caxias. Foto: Fernando Martinez.

O trabalho do técnico Paulo Roberto, contratado após a parada da Copa do Mundo, finalmente vem dando frutos e a equipe melhorou demais nas suas mãos (mesmo com a inaceitável derrota em casa para o lanterna Duque de Caxias na última rodada do turno). O time tem outra cara e muito mais vontade.


Gol do São Caetano anulado no tempo inicial. Foto: Fernando Martinez.

O Azulão só não conseguiu marcar no primeiro tempo por conta das finalizações ruins. O Caxias foi amplamente dominado e por sorte viu o jogo chegar ao intervalo com o 0x0. No tempo final não teve jeito e o São Caetano finalmente pôde vencer dentro dos seus domínios após quatro meses.


Alisson Gaúcho subindo no segundo andar para fazer o corte. Foto: Fernando Martinez.

Aos sete minutos o goleiro do Caxias Douglas soltou a pelota nos pés de Róbson Fernandes, que só teve o trabalho de tocar para o fundo das redes. Muito melhor em campo, o time teve em Marcelo Gomes seu principal nome. Aos 29 ele fez uma grande jogada pela direita e depois de driblar dois zagueiros e o arqueiro, foi derrubado dentro da área pelo camisa 1.


Alisson Gaúcho se preparando para ir pro gol. Foto: Fernando Martinez.

Douglas foi expulso no lance, o que obrigou o Caxias a colocar alguém da linha no gol já que as três substituições haviam sido feitas. Alisson Gaúcho foi o contemplado, mas ele não conseguiu defender o pênalti bem batido por Renato Peixe.


Segundo gol do São Caetano, marcado por Renato Peixe. Foto: Fernando Martinez.


Grande jogada de Marcelo Gomes no tempo final. Foto: Fernando Martinez.

Dali até o final o placar não foi mais alterado e terminou em São Caetano 2-0 Caxias. Foi a primeira vez que o time do ABC marcou mais de um gol nessa Série C. Com o triunfo a equipe deixou a zona de rebaixamento por ter uma vitória a mais do que o Guarani. É, ainda há luz no fim do túnel...

Saímos rapidinho do estádio pois o caminho era longo até os respectivos lares. Num combo master blaster de sorte, pegamos o busão logo quando chegamos no ponto e os trens parando na plataforma de embarque. Com tanta sorte cheguei em casa em apenas 45 minutos, um assombro.

Até a próxima!

Fernando

Nacional goleia e vai para a terceira fase da Segundona

Fala, pessoal!

Chegou ao fim a segunda fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Com toda a rodada derradeira acontecendo ao mesmo tempo, foi difícil escolher um jogo para ir. As opções eram várias e após horas e horas de deliberações acabei (pra variar) indo ao Estádio Nicolau Alayon para o jogo entre Nacional e Assisense, válido pelo Grupo 13.

O time paulistano ficou os 13 primeiros jogos do certame sem perder, mas acabou dando uma rateada enorme e perdeu na sequência para o Atibaia e o União São João. O vacilo deixou o time sem a classificação antecipada com a luz amarela acesa na Comendador Souza. A sorte é que o adversário não era dos mais fortes.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.

Após a derrota para o União São João na segunda rodada dessa fase, o Assisense dispensou todo seu elenco pois perdeu todo o apoio financeiro que que tinha. Os diretores acabaram colocando a molecada sub18 em campo nos quatro jogos restantes para pelo menos terminar a disputa da Segundona com dignidade. A equipe veio com apenas 14 atletas para São Paulo.


CA Assisense - Assis/SP. Foto: Fernando Martinez.


Trio de arbitragem com Flávio Rodrigues Guerra, Renata Ruel de Brito e Eduardo Vequi Marciano junto com os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

Só que diferente do que todos poderiam esperar, o Nacional não conseguiu se aproveitar da diferença técnica e fez um primeiro tempo sofrível e muito abaixo da expectativa. O Assisense conseguiu segurar o jogo de forma louvável e sofreu apenas um gol, marcado por Bruno Silva aos cinco minutos.


Ataque do Nacional pela esquerda no tempo inicial. Foto: Fernando Martinez.


Jogador da casa fazendo esforço para alcançar a pelota. Foto: Fernando Martinez.

No tempo final o panorama mudou muito por conta da visível queda de rendimento físico do time visitante. O Nacional fez uma força danada para não fazer gols e mesmo assim conseguiu aplicar uma grande goleada. Emerson fez o segundo aos sete e Fernando o terceiro aos 12.


Lance pelo alto dentro da área assisense. Foto: Fernando Martinez.


Cruzamento dentro da área em mais um gol nacionalino. Foto: Fernando Martinez.

Sócrates, o grande artilheiro da Segundona até aqui com 16 gols, marcou duas vezes, aos 25 e aos 30 minutos e o camisa 16 Leque fechou o marcador aos 36. Se os donos da casa tivessem se aplicado um pouco mais, daria fácil para chegar a um placar de dois dígitos. Para desespero do Mílton, não foi dessa vez que ele quebrou o jejum de 44 anos sem ver o "nove".


Boa defesa do goleiro do Assisense Cristiem. Foto: Fernando Martinez.


Bruno Silva segurando a bola no campo de defesa do time visitante. Foto: Fernando Martinez.

No fim, o Nacional 6-0 Assisense classificou o time para a terceira fase da Segundona na terceira posição do Grupo 13. Fica o alerta que não poderá acontecer nenhum vacilo na próxima fase, já que somente os dois primeiros de cada chave garantirão suas vagas entre os oito melhores do campeonato. O Naça fará parte do Grupo 16 junto com Barretos, Mauaense e União Mogi.

Aproveito e deixo aqui os parabéns ao pessoal do CA Assisense por terem vindo para esse jogo mesmo com a difícil situação em que se encontram. Infelizmente já vimos algumas equipes darem WO em partidas finais, algo sempre muito chato e nada esportivo.

Bom, depois dessa peleja estava com tudo pronto para ir para casa passar o restante do domingo fazendo fotossíntese por conta do absurdo calor desse inverno de araque. Mílton Haddad acabou me convencendo e de última hora acabei indo com ele para o ABC para o ABC ver o São Caetano em ação.

Até lá!

Fernando!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Corinthians joga bem (!) e goleia o Goiás na Arena

Opa,

Com a queda da Portuguesa ficou mais complicado para mim acompanhar de perto o Campeonato Brasileiro. Tanto que somente na última quinta-feira fiz minha estreia na edição 2014 do certame. Na novíssima Arena Corinthians vi o confronto do Corinthians, óbvio, contra o Goiás.

A chegada até Itaquera foi relativamente tranquila mesmo com as famosas cenas de guerra que vemos às seis da tarde na Estação Luz. Sem o monte de barreiras da FIFA foi super fácil entrar nas dependências do estádio. Vale registrar a presença do amigo Luiz Fôlego relembrando as jornadas da Copa e responsável por me descolar o ingresso para a pugna.


Corinthians e Goiás perfilados para o Hino Nacional Brasileiro. Foto: Fernando Martinez.

Como já era esperado, as coisas mudaram no novo estádio alvinegro em relação ao que vi na Copa do Mundo. Agora vários tapumes dividem os setores e as arquibancadas temporárias - local de onde assisti dois jogos do Mundial - estão sendo desmontadas, deixando o local com um aspecto de obra em andamento.


Arquibancada temporária norte sendo desmontada. Foto: Fernando Martinez.

Outro ponto bem diferente foi que, apesar das confortáveis cadeiras, todo mundo viu o jogo em pé (é, confesso que eu não entendo muito isso). De pé, os mais de 26 mil pagantes acabaram vendo provavelmente a melhor apresentação corintiana nesse ano.


Jadson armando ataque corintiano pela direita. Foto: Fernando Martinez.

Invertendo os papéis que estamos acostumados a ver, o ataque funcionou e a defesa provocou calafrios nos torcedores. O primeiro tempo teve um Corinthians melhor, mas foi o Goiás que abriu o marcador. Guerrero depois empatou de cabeça e levou a peleja em 1x1 para os vestiários.


Guerrero tentando o seu de cabeça. Foto: Fernando Martinez.


Público razoável para Corinthians x Goiás. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo o time esmeraldino surpreendeu novamente e fez 2x1 aos 15 minutos. Parecia que o Corinthians deixaria nova chance de vitória em casa escapar. O bom futebol local não deixou que a zebra passeasse na Arena. Com gols de Elias e três do atacante Luciano, o Timão voltou a vencer no nacional.


Momento do segundo gol goiano. Foto: Fernando Martinez.

O placar final de Corinthians 5-2 Goiás, que poderia ter sido um 8x3, refletiu bem o que foi a peleja. O time paulista continua na difícil caça ao líder Cruzeiro, só que a cada rodada que passa fica mais a certeza que os mineiros são favoritos para mais um título.

A volta foi mais tranquila e feita via trem até o QG do Bom Retiro. O cronograma marcava pelejas para sexta e sábado, mas por vários motivos voltei aos campos somente no domingo.

Até lá!

Fernando

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Azulão segue sua via-crucis na Série C e fica no zero com o Macaé

Opa,

Depois de um sábado sensacional, o domingo de futebol foi bem fraquinho. Também, atualmente ir ver o São Caetano em campo é indício quase certo de sofrimento. Em mais um capítulo da sua via-crucis no Campeonato Brasileiro da Série C, o Azulão recebeu o Macaé no Estádio Anacleto Campanella.


AD São Caetano - São Caetano do Sul/SP. Foto: Fernando Martinez.

Em dez jogos disputados até então, o time do ABC venceu apenas dois (ida e volta contra o Guarani), empatou outros dois e perdeu seis, retrospecto que faz o time não sair da zona de rebaixamento há muito tempo. Para piorar, o time consegue a proeza de ter o pior ataque do certame com apenas cinco gols marcados.


Macaé EC - Macaé/RJ. Foto: Fernando Martinez.


Capitães dos times e trio catarinense para a peleja com Edmundo Alves do Nascimento, Eder Alexandre e Alex dos Santos. Foto: Fernando Martinez.

Apesar da expectativa ruim, o primeiro tempo até que foi movimentado. A peleja teve três momentos diferentes: até os 15 minutos o Azulão jogou melhor e levou bastante perigo ao gol defendido por Daniel. Teve até bicicleta que passou perto da trave.


Marcação firme do Macaé. Foto: Fernando Martinez.


Lateral prestes a lançar a bola dentro da área fluminense. Foto: Fernando Martinez.


Bicicleta estilosa no ataque do Azulão. Foto: Fernando Martinez.

Dos 16 aos 30 minutos só deu Macaé. O goleiro Saulo fez simplesmente quatro defesas brilhantes, a mais bonita delas num tirambaço á queima-roupa, e impediu que a equipe fluminense saísse na frente do placar. Dos 31 até o fim da etapa inicial, o escrete do ABC voltou a ter o domínio das ações mas não marcou.


Uma das várias ótimas defesas do goleiro Saulo. Foto: Fernando Martinez.


Mais uma boa intervenção do arqueiro local. Foto: Fernando Martinez.


Atletas apostando corrida no ataque paulista. Foto: Fernando Martinez.

No tempo final infelizmente tudo piorou. A peleja caiu demais de rendimento e o maior destaque ficou por conta da lenda Zé Galinha, o mais presente vendedor de amendoins da região, oferecendo seus produtos em francês e falando sobre sua bela filha Desiree Balalaika Lavoisier. Um gênio. Além disso, o São Caetano conseguiu desperdiçar um gol mesmo sem goleiro. Proeza do camisa 20 Róbson.


O segundo tempo foi ruim e poucas vezes os times chegaram ao ataque. Foto: Fernando Martinez.


Jogador do Macaé intercepta ataque local. Foto: Fernando Martinez.

O tempo passou e o placar final ficou em São Caetano 0-0 Macaé. Péssimo resultado para o Azulão, que continua na zona de rebaixamento e doidinho para jogar a quarta divisão em 2015, e para o time visitante, que continua fora do G4.

Até a próxima!

Fernando