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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Pela Libertadores, vitória verde e mais um time na Lista

Fala pessoal!

Nessa quinta-feira tivemos mais um joguinho aqui com cobertura do JOGOS PERDIDOS. Já adianto que não era campeonato perdido, jogo perdido, estádio perdido, nem nada, mas a minha presença era mais do que obrigatória pois a Lista não pode parar. Então fui ver um jogo da Taça Libertadores da América no Estádio Palestra Itália, entre a SE Palmeiras e o fantástico Real Potosí da Bolívia. Depois de ver meu jogo 1500 semana passada, essa foi a 1400ª partida da história aqui do JP. Mais uma marca histórica!

Nesses jogos entro como torcedor comum, então saí de casa cedo para garantir meu ingresso na peleja. Mas de forma absolutamente amadora, não confirmei o horário do jogo e achava que a partida seria realizada no horário das 19h30 (ele foi remarcado para as 20h30). Então com uma multidão me dirigi ao Palestra para garantir meu ingresso, e sabia que isso seria difícil.

Como achei que o jogo já tinha começado, e para fugir da fila que dava voltas por lá, resolvi comprar meu ingresso-moleza na torcida visitante, sem aperto e como não ia torcer para ninguém mesmo, não teria erro. Cheguei no guichê e já vi que teria problema, pois no guichê do lado, a moça não aceitava carteirinha de estudante com a data de 2008, mesmo com as faculdades ainda sem aulas. As moças acabaram indo embora sem ingresso e sem também conseguir argumentar com as bilheteiras.

Na minha vez, e com uma má-vontade incrível, a moça disse que eu não poderia comprar o ingresso ali pois eu não era boliviano (!!). É, só bolivianos de nascença podiam comprar ali. Mas depois de muito conversar com ela, com funcionários do Palmeiras e com o comandante da PM, consegui meu ingresso, com o aviso que "não poderia vibrar em gols do Palmeiras, senão seria preso". Me senti num filme do Fellini.


Time do Real Potosí tenta sair com a bola da sua defesa. Foto: Fernando Martinez.

Já lá dentro, encontrei alguns amigos fiscais da FPF que passavam por ali, e sossegado então fui ver o começo do jogo que reuniu o time verde com meu 476º time na Lista, o 6º time boliviano. Mas a partida já estava com cheiro de vencedor. O time de Potosí tem como seu maior jogador a altitude-monstro da cidade sede da equipe.

A quase 4000 acima do nível do mar, o Real Potosí joga todas suas fichas em casa, e fora torce para apanhar de pouco. Outro detalhe revelante do time da Bolívia é sua camisa roxa, violeta, sei lá. Só sei que chama a atenção também pelo número de anúncios, parecendo uma página de classificados de algum jornal. Genial!


Segundo gol palmeirense, em cobrança de pênalti. Foto: Fernando Martinez.


Cabeçada que a zaga do Palmeiras tirou em cima da linha. Foto: Fernando Martinez.

Logo aos 3 minutos, o time verde fez 1 a 0. A equipe aumentou aos 19 e o massacre parecia já aparecer no primeiro tempo. Mas o gol do Potosí aos 21 fez com que o time parasse um pouco e somente no final da primeira etapa o terceiro gol chegou. Intervalo com 3 a 1 para o Palmeiras. Nesse intervalo aproveitei para tirar uma rápida soneca deitadão no degrau de cima da arquibancada. Mudança em família e um sobe-e-desce de escadas podem nos destruir demais.


Momento do primeiro (e único) gol boliviano da partida. Foto: Fernando Martinez.

Já acordado e com frio, o segundo tempo veio com um Palmeiras meio morno em campo. O time fez o quarto gol num chutaço de fora da área e daí para frente só perdeu gols. A vantagem era ótima, mas se lembrarmos do Cruzeiro, que ganhou em casa por 3 a 0 e perdeu na altitude por 5 a 1 na Libertadores 2008, era legal que o time fizesse mais gols. E nos acréscimos o quinto gol veio para sossego de todos pelo Palestra.


Troca de passes do time verde no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

Final de partida: Palmeiras 5-1 Real Potosí. O Palmeiras está 98% classificado para a segunda fase da Libertadores e terá provavelmente um grupo difícil demais: LDU (a atual campeã), Colo-Colo e Sport Recife. O Grupo da Morte, sem dúvida nenhuma. Deve ter sido minha primeira e última entrada no Parque na competição, já que vi todos os times da fase seguinte, então minha presença não é necessária lá.

No mais, depois voltei para meu lar doce lar, já longe do QG do Pari, que não faz parte mais da família. Mas falarei mais disso semana que vem, quando provavelmente irei no Canindé, no meu primeiro jogo lá depois que meu QG foi para o espaço...

Abraços

Fernando

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