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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

A História pré-JP, volume 14: Magical Mystery Tour no Sul 2004 (parte 4 de 6)

Opa,

Aproveitando o esquema tranquilo e sem jogos de futebol graças ao carnaval, vamos continuando os posts com a minha saga pelo Sul do país em 2004. Agora vamos com o meu quarto jogo assistido por lá, e o segundo em terras catarinenses. O primeiro jogo em Santa Catarina foi o genial Carlos Renaux e Juventus, e ele começou exatamente às 15 horas. Graças a mudanças na tabela, naquele domingo ainda teria mais um jogo pelo catarinense da B-1. Aonde ele seria? Justamente na cidade de Camboriú, que fica (logicamente) ao lado do Balneário Camboriú, lugar aonde estava meu QG.


Escudinhos do SD Camboriuense e do CA Operário, que é chamado de Operários Mafrenses pelos mais íntimos. Dois trunfos que valem muito na Lista. Fonte: www.distintivos.com.br

Então, às 18 horas, fui acompanhar a partida entre os times do Camboriuense e do Operários Mafrenses. Não poderia nem cogitar perder essa partida, assim, com uma carona providencial, corri de Brusque, local da partida anterior, até Camboriú, tudo para ver mais um Jogo Perdido. Cheguei lá em cima da pinta, mas com tempo suficiente de conhecer o local.

A localização do Estádio Municipal Roberto Garcia é bem no centro da cidade, sem nenhuma dificuldade para se chegar lá. Logo adquiri meu ingresso e entrei nesse templo desconhecido. Mesmo sem muita capacidade e um tanto quanto acanhado, o estádio é bem agradável e é um ótimo lugar para se ver um joguinho. Como de praxe, já fui entrar em campo para tirar as fotos EXCLUSIVAS dos times posados. De forma estranha a equipe do Operários Mafrenses não quis posar para foto, pois "iria atrapalhar o aquecimento" (!) e o Camboriuense posou, mas sem o goleiro, que preferiu continuar seu aquecimento pessoal. Vai entender.


SD Camboriuense (sem o goleiro) - Camboriú/SC. Foto: Fernando Martinez.

Agora falando do jogo, posso dizer que foi uma partida bastante disputada. Logo no comecinho, o Camboriuense chegou ao seu belo gol, já conquistando uma boa vantagem logo de cara. No restante do primeiro tempo, o time da casa foi mais eficiente do que o time de Mafra. Ao Operário, restavam alguns contra-ataques sem muita eficiência.


Detalhe do jogo entre Camboriuense e Operários Mafrenses. Notem no fundo da foto, a entrada do estádio em Camboriú, podemos dizer com propriedade que aquilo é um símbolo fálico de verdade. Foto: Fernando Martinez.

No intervalo, como estava sozinho, fui buscar as famosas informações das equipes, degustar um churrasquinho na porta do estádio e curtir um sorvete. É um dos lugares mais agradáveis que já fui. O público estava bem animado com o jogo, deixando o estádio com um belo visual.

No segundo tempo, não restava outra alternativa à equipe dos operários senão o ataque. Com isso, levou bastante perigo ao gol do Camboriuense, que praticamente passou o tempo segurando a sua vitória parcial.


Ataque do Camboriuense sem muito sucesso no jogo contra o Operários Mafrenses. Foto: Fernando Martinez.

O jogo acabou ficando relativamente nervoso, o que causou algumas expulsões. Mas no final, o time da casa garantiu o resultado, conquistado naquele gol solitário do primeiro tempo: Camboriuense 1-0 Operários Mafrenses. Dever cumprido, e agora era só voltar ao meu quartel-general da fumaça e da leseira.


Detalhe de um dos ataques da Camboriuense durante a partida. Foto: Fernando Martinez.


Bola disputada dentro da área levando perigo ao gol do time do Camboriuense. Foto: Fernando Martinez.

Foi uma rodada dupla fantástica, que ficou na memória como uma das mais legais até então. Mas ainda não tinha acabado, ainda tinha em mente assistir dois jogos no fim-de-semana seguinte. Para isso foi preciso passar ileso de segunda a sexta na república em que eu estava. Tarefa difícil, e que gerou muito estresse, alguns deles reverberando até hoje, mas isso é outra história. O que vale é que o cronograma foi totalmente alterado pela FCF durante a semana, e vi jogos totalmente diferentes do que esperava. Mas isso fica para o quinto post da série.

Até lá

Fernando

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