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sexta-feira, 10 de junho de 2005

A História pré-JP, volume 6: A fantástica viagem ao Rio de Janeiro em 2004 (parte 3 de 3)

Opa,

Apesar de ninguém mais comentar aqui, hoje continuo com mais uma das fantásticas sagas do JOGOS PERDIDOS: A nossa viagem ao Rio no sábado de aleluia de 2004. Vocês leram no final da parte 2, todos os comentários sinceros das pessoas em Édson Passos, quando souberam aonde a gente iria ver um jogo no sábado à noite. Realmente confesso que foi uma doideira sem tamanho, mas fomos assim mesmo. O lugar destino do Clube, para ver o terceiro jogo em sequência, era a cidade de Angra dos Reis. Tudo indo pela Rio-Santos, à noite e com chuva (na hora em que saímos do estádio, a chuva começou). Afinal de contas, tudo vale a pena para ter como fundo dos "Embalos de Sábado à Noite", um jogo entre Angra dos Reis e Macaé.


Ingresso do jogo entre Angra dos Reis e Macaé. Apesar do sofrimento, valeu demais. Afinal, quem já viu algum jogo em Angra num sábado à noite?

A viagem de ida foi até que suportável, apesar da já dominante fome e do fato que o Jurandyr se recusava a parar. Nem para nossas necessidades obrigatórias e nem para bebermos ou beliscarmos alguma coisinha num posto de beira de estrada. Mas a emoção de chegar a um local que nunca tínhamos ido e assistir a um jogo num sábado à noite, foi essencial para que a gente adiasse a vontade de comer para logo depois da partida.

Chegamos às cinco pras sete, e a partida estava marcada para as sete horas. Entrando no Estádio Jair Carneiro de Brito, percebemos que a partida ainda não tinha começado. Tudo por causa do atraso do policiamento. Logo, eu e o Estevan fomos no portão que separa o gramado da arquibancada para tentar tirar nossas fotos exclusivas.

O problema é que, como disse na primeira parte, os fiscais da FERJ são extremamente estúpidos, e não deixaram a gente nem se aproximar para perto da entrada do campo. Eles alegaram que não poderíamos entrar porque o jogo já iria começar. Bom, isso eram sete em ponto, e o jogo acabou começando só às sete e vinte. Ou seja, poderíamos ter tirado as fotos na boa. Por isso acabamos não tirando as tradicionais fotos dos times posados.


Jurandyr e Mílton se divertindo na arquibancada, enquanto a gente tentava entrar no campo. Foto: Estevan Mazzuia.

Depois disso, tentamos pelo menos ficar um pouquinho lá dentro, só para tirar algumas fotos de perto. Obviamente, de tão imbecis, só deixaram um entrar. A tarefa árdua acabou ficando com o Estevan, e só ele foi autorizado a permanecer dentro do campo. Eu fiquei no túnel que dava entrada para o campo, com os membros das duas comissões técnicas ao meu lado. Já que eles também não puderam ficar no banco de reservas. Quanta imbecilidade!!!


Ataque do Angra dos Reis no primeiro tempo. Foto: Estevan Mazzuia.

Depois de ficarmos devidamente em nossos lugares, pudemos acompanhar um bom jogo de futebol. Apesar do insuportável calor, a partida foi bastante disputada, com o Angra mostrando ter uma equipe muito mais entrosada e com maior qualidade também. Até ali, o Angra estava invicto no torneio. E logo aos 20' do 1º tempo, fez 1 a 0 numa bola lançada em profundidade.


Jogador do Macaé reclamando de uma falta marcada a favor da equipe do Angra dos Reis. Foto: Estevan Mazzuia.


Confusão no atendimento de um jogador. Jogo quente em Angra! Foto: Estevan Mazzuia.

No segundo tempo o panorama foi o mesmo: O Estevan zanzando dentro do campo, eu apertado no túnel do vestiário, o Jurandyr e o Mílton sofrendo e reclamando do calor e o time do Angra dos Reis mandando no jogo. Aos 35' do segundo tempo o Angra fez 2 a 0 e sacramentou sua vitória.

Depois disso foi só tristeza. O Jurandyr estava desesperado para chegar no Rio e não parou em NENHUM local até que a gente tomasse conta da direção na marra. Fizemos a proeza de parar numa pizzaria na beira da Rio-Santos, às 10 e meia da noite, com chuva e todos com a grana meio em falta. Não sei se foi por causa de ter ficado 15 horas sem ter uma refeição decente, mas posso garantir que a pizza que degustamos estava incrível. Para sentirem o naipe da pizzaria, a segunda pizza que pedimos, de muzzarela, estava banhada em guaraná. E nem assim reclamamos do fato.

Na estrada nos deparamos com Kombis desgovernadas, caminhões voando baixo pela faixa da esquerda, muita ladainha dita pelo Jurandyr e um tiroteio em plena Linha Vermelha. No Rio, todo mundo já estava pra lá de Bagdá, e mesmo assim o Jandir nos proporcionou momentos incríveis ao errar o caminho várias vezes, se perdendo pela Cidade Maravilhosa.

Nesse caminho passamos por Madureira, na saída de uma festa na Portela, passamos pela Zona Oeste, pela Linha Amarela, quase chegamos em Jacarépaguá, passamos por 3 blitzes policiais (uma delas com armas apontadas para nós). Até fecharmos a noite em grande estilo, com ele errando de novo o caminho, e a gente passando às 2 da manhã na ponte Rio-Niterói. Mas valeu, eu e o Estevan ficamos na casa de um amigo dele, extremamente cordial. O Jurandyr e o Mílton foram para um hotel, afinal de contas, dormir no carro não vira.

Agora, fica a pergunta: "O que a gente ia fazer no domingo?". Em primeiro momento, veríamos o quarto jogo do fiml-de-semana: Mesquita e Rio Branco de Campos. Mas o mesmo foi antecipado para sábado. Como ficamos sem opção, acabamos fazendo um tour completo pelo Rio no domingo de Páscoa.

A saga dos jogos acabou, mas vocês terão todas as fotos de lugares (relacionados a futebol, é claro) que fomos no domingo na parte Bônus desse capítulo especial do Contos do Futebol! Fiquem ligados, fomos em muitos lugares interessantes!

Até mais!

Fernando

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